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Morro da Mangueira, no Rio, é tomado sem resistência

A favela, berço da Estação Primeira de Mangueira, é a 18ª a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora no Estado

Na entrada do Buraco Quente, onde funcionava a principal boca de fumo, moradores estenderam um pano branco com a palavra "paz" (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2011 às 17h51.

Rio - Sem tiros, sem baixas. O Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, foi tomado em cinco horas por cerca de 750 homens das polícias Civil e Militar, além de fuzileiros navais. Parte deles subiu a favela protegida em 14 veículos blindados, seis deles da Marinha. Não houve reação do tráfico.

A favela, berço da Estação Primeira de Mangueira, é a 18ª a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora no Estado (UPP) e foi classificada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, como um "local complexo, histórico". "Dificilmente as instituições policiais entravam numa área dessas sem haver troca de tiros. Hoje se conseguiu isso sem disparar um tiro, sem ferir ninguém. A polícia chega mais uma vez para ficar", afirmou Beltrame.

O secretário defendeu a estratégia de "guerra anunciada", em que a ocupação tem hora marcada para começar. "Hoje foi devolvido um território para 20 mil pessoas. Essa é indiscutivelmente uma vitória. A saída dessas pessoas (traficantes) as deixa vulneráveis, porque o espaço de atuação diminui e elas saem das áreas onde tinham domínio. E a polícia, atenta, vai atrás", afirmou o secretário, que citou a prisão de Luiz Carlos Santino da Rocha, o Playboy, na semana passada, suspeito de ter derrubado um helicóptero da PM, em 2009.

A ocupação começou às 6 horas, antes de o dia amanhecer. Quatro helicópteros, dois deles blindados, sobrevoaram o morro e transmitiram imagens da favela para um centro de comando do Exército. Em seguida, os blindados subiram por diferentes acessos da Mangueira. Na entrada do Buraco Quente, onde funcionava a principal boca de fumo, moradores estenderam um pano branco com a palavra "paz".

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Rio - Sem tiros, sem baixas. O Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, foi tomado em cinco horas por cerca de 750 homens das polícias Civil e Militar, além de fuzileiros navais. Parte deles subiu a favela protegida em 14 veículos blindados, seis deles da Marinha. Não houve reação do tráfico.

A favela, berço da Estação Primeira de Mangueira, é a 18ª a receber uma Unidade de Polícia Pacificadora no Estado (UPP) e foi classificada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, como um "local complexo, histórico". "Dificilmente as instituições policiais entravam numa área dessas sem haver troca de tiros. Hoje se conseguiu isso sem disparar um tiro, sem ferir ninguém. A polícia chega mais uma vez para ficar", afirmou Beltrame.

O secretário defendeu a estratégia de "guerra anunciada", em que a ocupação tem hora marcada para começar. "Hoje foi devolvido um território para 20 mil pessoas. Essa é indiscutivelmente uma vitória. A saída dessas pessoas (traficantes) as deixa vulneráveis, porque o espaço de atuação diminui e elas saem das áreas onde tinham domínio. E a polícia, atenta, vai atrás", afirmou o secretário, que citou a prisão de Luiz Carlos Santino da Rocha, o Playboy, na semana passada, suspeito de ter derrubado um helicóptero da PM, em 2009.

A ocupação começou às 6 horas, antes de o dia amanhecer. Quatro helicópteros, dois deles blindados, sobrevoaram o morro e transmitiram imagens da favela para um centro de comando do Exército. Em seguida, os blindados subiram por diferentes acessos da Mangueira. Na entrada do Buraco Quente, onde funcionava a principal boca de fumo, moradores estenderam um pano branco com a palavra "paz".

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