Morre Shimon Peres; Granado vende…
Morre Shimon Peres O ex-primeiro-ministro e ex-presidente de Israel Shimon Peres morreu aos 93 anos na madrugada desta quarta-feira (horário local), no hospital Tel Hashomer, nos arredores de Tel Aviv, duas semanas após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Peres ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1994, junto com o também ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat por […]
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2016 às 07h22.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.
Morre Shimon Peres
O ex-primeiro-ministro e ex-presidente de Israel Shimon Peres morreu aos 93 anos na madrugada desta quarta-feira (horário local), no hospital Tel Hashomer, nos arredores de Tel Aviv, duas semanas após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Peres ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1994, junto com o também ex-primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat por seus esforços em tentar estabelecer a paz entre os povos da Palestina e Israel.
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Atalho na repatriação
Pressões políticas podem levar a mudanças na Lei de Repatriação nas próximas semanas, agrando o caminho para que políticos e seus parentes regularizem dinheiro no exterior – possibilidade hoje vedada pela lei. O projeto de está circulando pelo Congresso, e inclui ainda outra mudança polêmica – permitir que contribuintes com condenação penal repatriem recursos, desde que a condenação for relativa ao dinheiro a ser repatriado.
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Granado vende
A fabricante e varejista de cosméticos Granado vendeu ontem uma fatia de 35% da companhia para a companhia espanhola de moda e perfumaria Puig por 500 milhões de reais, informa o jornal O Estado de S. Paulo. O grupo Puig tem sede em Barcelona e controla marcas como Carolina Herrera e Jean Paul Gaultier. O controle na Granado continuará nas mãos de Christopher Freeman, empresário americano que comprou a centenária companhia em 1994. A Granado fatura cerca de 400 milhões de reais por ano.
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Gleisi e Bernardo viram réus
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu nesta terça-feira, por unanimidade, denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Assim, os dois viraram réus nas investigações da Lava-Jato. Em maio, o casal foi denunciado sob acusação de ter recebido 1 milhão de reais para a campanha da senadora em 2010. O valor, segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, é oriundo de desvios da petroleira.
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MP pede cassação de Doria
O Ministério Público pediu à Justiça eleitoral nesta segunda-feira a cassação do registro da candidatura de João Doria, do PSDB, à prefeitura de São Paulo por abuso de poder político. Na ação, o MP ainda acusa o governador Geraldo Alckmin de ter usado a máquina estadual para a ajudar o afilhado político. Para o MP, o governador nomeou um secretário em troca do apoio a Doria. Segundo a denúncia, o governador exonerou a secretária de Meio Ambiente, professora Patrícia Iglecias, e nomeou Ricardo de Aquino Salles, ligado ao Partido Progressista. Em troca, a chapa de Doria recebeu apoio do PP, ampliando em 25% o tempo no horário gratuito de rádio e televisão.
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Carandiru: júri anulado
A 4a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou nesta terça-feira os julgamentos que condenaram 74 policiais militares pela morte de 111 presos no episódio que ficou conhecido como “o massacre do Carandiru” em outubro de 1992. Três desembargadores entenderam que a acusação não trazia elementos que individualizavam a conduta de cada réu — se os dois juízes que ainda não apresentaram o voto seguirem o relator, os réus poderão ser absolvidos. “Nesse processo não se sabe quem matou quem, quem fez o quê”, afirmou o desembargador Ivan Sartori, relator do caso. “Não houve massacre. Houve legítima defesa.”
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Parente pressiona
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, voltou a afirmar a necessidade da lei que desobriga a petroleira a explorar com exclusividade todos os campos de petróleo da bacia do pré-sal. Parente reuniu-se nesta terça-feira com o presidente Michel Temer para apresentou o plano de negócios da empresa e uma agenda regulatória que “pode ampliar investimentos”. “Se somos obrigados a operar todos os campos, não vamos ter recursos para isso, o que fará com que a exploração leve um tempo muito mais longo”, afirmou. Parente também disse que a Petrobras passará a adotar uma política de paridade internacional para o preço da gasolina, o que pode reduzir o custo do combustível. É esperado que até o final do ano haja redução no preço da gasolina. As ações da Petrobras caíram 2,16% com a notícia de que os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo estão num impasse em relação ao congelamento da produção de petróleo.
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IPO no radar
A construtora e incorporadora Gafisa anunciou que o conselho de administração da empresa aprovou a contratação de bancos para avaliar uma possível oferta pública de ações (IPO) do braço de operações Tenda. A Gafisa está testando, há mais de um ano, separar a divisão de construção da Tenda, voltada para imóveis econômicos. “Não há decisão definitiva ainda quanto à realização de oferta pública ou em relação à venda de participação societária ou separação através de uma operação de reorganização societária”, divulgou a construtora em nota. As ações da Gafisa, fora do Ibovespa, subiram 0,4%.
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Opep sem acordo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não conseguiu chegar a um consenso quanto à imposição de um limite para sua produção. Os 13 membros do grupo reuniram-se informalmente na segunda-feira, durante o Fórum Internacional de Energia em Argel, capital da Argélia. No encontro, dirigentes da Arábia Saudita revelaram uma proposta que previa a produção de 1 bilhão de barris de petróleo a menos pelos membros da Opep. Contudo, o Irã já afirmou que não aceitará congelar a produção. Um acordo já havia falhado na última reunião do grupo, em abril — o próximo encontro será no dia 30 de novembro na cidade de Viena, na Áustria.
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Hamburgo barra Facebook
A Justiça da cidade alemã de Hamburgo proibiu o aplicativo de mensagens WhatsApp de repassar dados de seus usuários ao Facebook. A decisão também obriga a empresa de Mark Zuckerberg a deletar todas as informações já coletadas dos mais de 35 milhões de alemães que utilizam o app. No último mês, o WhatsApp causou preocupação sobre a privacidade de seu 1 bilhão de usuários ao redor do mundo, quando anunciou que passaria a encaminhar ao Facebook informações como números de telefone e hábitos de uso. Em resposta, o Facebook afirmou que a operação está dentro dos padrões de privacidade da União Europeia e que está aberto a trabalhar com os reguladores para esclarecer possíveis preocupações.