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Moro é "patrimônio nacional" e saiu mais forte de audiência, diz Bolsonaro

Bolsonaro também minimizou nova reportagem do site The Intercept Brasil sobre as supostas conversas que envolvem o ministro e procuradores do MP

Na quarta-feira, Moro compareceu voluntariamente ao Senado para dar explicações sobre reportagens do site The Intercept Brasil que relatariam supostas conversas dele com o chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal (Jefferson Rudy/Agência Senado)
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Reuters

Publicado em 21 de junho de 2019 às 11h49.

Última atualização em 21 de junho de 2019 às 12h37.

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que o ministro da Justiça, Sergio Moro, é um "patrimônio nacional" e saiu fortalecido após ter participado de audiência pública no Senado para prestar esclarecimento sobre supostas conversas vazadas com procuradores da Lava Jato quando era juiz da operação.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Bolsonaro também minimizou nova reportagem do site The Intercept Brasil sobre as supostas conversas que alegadamente envolvem o atual ministro e procuradores do Ministério Público Federal.

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"Já falei que o Sergio Moro é um patrimônio nacional. É um homem que conseguiu um ponto de inflexão nesse grande mal que assola o país há décadas, que é a corrupção", disse.

"Agora, os vazamentos em si, ninguém tem certeza da fidelidade do que está publicado ali. Existem programas hoje que simulam conversas entre aplicativos entre duas pessoas que nunca se viram", acrescentou.

Na avaliação do presidente, Moro saiu do Senado "mais fortalecido do que entrou" após prestar os esclarecimentos em audiência na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa. "Para mim, é motivo de honra e orgulho tê-lo em meu ministério", afirmou.

Na quarta-feira, Moro compareceu voluntariamente ao Senado para dar explicações sobre reportagens do site The Intercept Brasil que relatariam supostas conversas dele com o chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal na operação, Deltan Dallagnol.

Na audiência, o ministro não atestou a validade das conversas, negou quaisquer irregularidades e disse que, se ficar comprovado uma atuação irregular dele no episódio das supostas trocas de mensagens, ele deixa o cargo.

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