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Moro condena ex-gerente da Petrobras a quase 12 anos de prisão

Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos é acusado de receber US$ 4,8 milhões em propinas na conta da offshore Sandfield, na Suíça, da qual era beneficiário

Moro: na sentença, o juiz decretou o confisco de US$ 4,685 milhões (Rafael Marchante/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 18h12.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-gerente da área Internacional da Petrobras Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos a 11 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

O magistrado manteve a prisão do executivo, que está custodiado desde 26 de maio.

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Denúncia da força-tarefa da Operação Lava Jato acusou o ex-funcionário da estatal de receber US$ 4,8 milhões em propinas na conta da offshore Sandfield, na Suíça, da qual era beneficiário.

Em contrapartida, afirmou o Ministério Público Federal, usou do cargo para dar amparo técnico a um negócio envolvendo a venda de um campo seco de petróleo em Benin, na África, da empresa Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH) para a Petrobras, em 2011.

Na sentença, Moro decretou o confisco de US$ 4,685 milhões.

"Parte desses valores estaria ainda mantido atualmente na conta em nome da Sandfield Consulting no BSI, na Suíça, e que fica confiscado. A efetivação do confisco desses valores ficará a cargo do Ministério Público Federal e dependerá de cooperação jurídica internacional", anotou o magistrado.

Moro ordenou ainda o confisco de R$ 8.888,05 bloqueados em contas correntes de Pedro Augusto Corte Xavier Bastos.

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