Moro autoriza busca e apreensão que envolvem oito pessoas
Para justificar as ações, o juiz disse que é preciso investigar a fundo a "aparente ocultação e dissimulação de patrimônio"
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2016 às 16h21.
Brasília - Além da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento à Polícia Federal, o juiz federal Sérgio Moro autorizou a realização de busca e apreensão nas casas e empresas dos três filhos do ex-presidente, Fábio Luis Lula da Silva, Sandro Luis Lula da Silva e Marcos Claudio Lula da Silva e de Clara Ant, assessora particular, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e José de Filippi Júnior, ex-tesoureiro da campanha eleitoral do ex-presidente.
Os empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, donos de um sítio localizado em Atibaia (SP), frequentado pela família de Lula, também foram alvo de buscas.
Bens
Para justificar as ações, o juiz disse que é preciso investigar a fundo a "aparente ocultação e dissimulação de patrimônio" pelo ex-presidente, por meio de reformas e aquisições de bens relacionados a uma cota comprada por Lula de um apartamento no Guarujá (SP), que não é de propriedade de Lula, e no sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP).
"Apesar de o MPF ter reunido um acervo considerável de provas, especialmente em relação ao apartamento e ao sítio, a complexidade dos fatos, encobertos por aparentes falsidades e pela utilização de pessoas interpostas, autoriza o aprofundamento das investigações", justificou o magistrado.
Para o Instituto Lula, a ação da Polícia Federal foi uma ação “violenta” com o objetivo de provocar “constrangimento público” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Brasília - Além da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento à Polícia Federal, o juiz federal Sérgio Moro autorizou a realização de busca e apreensão nas casas e empresas dos três filhos do ex-presidente, Fábio Luis Lula da Silva, Sandro Luis Lula da Silva e Marcos Claudio Lula da Silva e de Clara Ant, assessora particular, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e José de Filippi Júnior, ex-tesoureiro da campanha eleitoral do ex-presidente.
Os empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, donos de um sítio localizado em Atibaia (SP), frequentado pela família de Lula, também foram alvo de buscas.
Bens
Para justificar as ações, o juiz disse que é preciso investigar a fundo a "aparente ocultação e dissimulação de patrimônio" pelo ex-presidente, por meio de reformas e aquisições de bens relacionados a uma cota comprada por Lula de um apartamento no Guarujá (SP), que não é de propriedade de Lula, e no sítio frequentado por sua família em Atibaia (SP).
"Apesar de o MPF ter reunido um acervo considerável de provas, especialmente em relação ao apartamento e ao sítio, a complexidade dos fatos, encobertos por aparentes falsidades e pela utilização de pessoas interpostas, autoriza o aprofundamento das investigações", justificou o magistrado.
Para o Instituto Lula, a ação da Polícia Federal foi uma ação “violenta” com o objetivo de provocar “constrangimento público” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.