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Moreira Franco lança "Plano Temer" nas redes sociais

Ex-ministro lançou a hashtag #PlanoTemer e afirmou que a carta do vice à presidente Dilma queria rebater a tentativa de apresentá-lo como "desleal"

Moreira Franco: ex-ministro disse que não foi Temer nem o PMDB quem colocou o impeachment em debate (Elza Fiúza/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 20h12.

Brasília - Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer , o ex-ministro Moreira Franco lançou nas redes sociais a hashtag #PlanoTemer e afirmou que a carta que o vice endereçou à presidente Dilma Rousseff teve como objetivo rebater a tentativa do Palácio do Planalto de apresentá-lo como uma pessoa "desleal".

Moreira, que também usou a hashtag # impeachment em suas mensagens, fez as declarações no Twitter depois de passar o dia reunido com o Temer no Palácio do Jaburu.

A estratégia de alimentar o debate contrapõe a decisão de aliados de Dilma, que tentaram não criar novas polêmicas em torno da relação dos dois mandatários.

Moreira, que é presidente da Fundação Ulysses Guimarães, disse também que não foi Temer nem o PMDB quem colocou o impeachment em debate, mas que agora o tema está no centro das discussões e que cada parlamentar vai votar a favor ou contra "de acordo com a sua consciência".

"Mas eles serão evidentemente julgados pela opinião pública", afirmou.

O processo de impeachment foi deflagrado na semana passada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que é filiado ao PMDB e próximo ao grupo político de Temer.

Moreira Franco disse que a carta que o peemedebista enviou à presidente era uma manifestação de "muito dissabor" e "insatisfação".

"O que ele apresentou é 1/11 avos das desfeitas feitas ao longo desses anos todos. A carta do Temer expôs todo o entendimento dele que estava sendo feito para que ele fosse visto como uma pessoa desleal", escreveu no Twitter.

De acordo com o peemedebista, nunca houve, por parte de Temer nem da direção nacional do PMDB, "nenhuma atitude que pudesse ser caracterizada como golpismo".

Plano Temer

Moreira também batizou o conjunto de propostas lançado no mês passado pelo PMDB de "Plano Temer".

O programa, que reúne sugestões para a área econômica, foi defendido na segunda-feira pelo vice, durante um encontro com empresários em São Paulo, como uma "ponte que começa a se delinear agora".

Na carta que o vice enviou a Dilma, ele reclama que o programa "Uma Ponte para o Futuro", foi "aplaudido pela sociedade", mas também foi visto como "manobra desleal" pelo governo.

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Moreira, que também usou a hashtag # impeachment em suas mensagens, fez as declarações no Twitter depois de passar o dia reunido com o Temer no Palácio do Jaburu.

A estratégia de alimentar o debate contrapõe a decisão de aliados de Dilma, que tentaram não criar novas polêmicas em torno da relação dos dois mandatários.

Moreira, que é presidente da Fundação Ulysses Guimarães, disse também que não foi Temer nem o PMDB quem colocou o impeachment em debate, mas que agora o tema está no centro das discussões e que cada parlamentar vai votar a favor ou contra "de acordo com a sua consciência".

"Mas eles serão evidentemente julgados pela opinião pública", afirmou.

O processo de impeachment foi deflagrado na semana passada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que é filiado ao PMDB e próximo ao grupo político de Temer.

Moreira Franco disse que a carta que o peemedebista enviou à presidente era uma manifestação de "muito dissabor" e "insatisfação".

"O que ele apresentou é 1/11 avos das desfeitas feitas ao longo desses anos todos. A carta do Temer expôs todo o entendimento dele que estava sendo feito para que ele fosse visto como uma pessoa desleal", escreveu no Twitter.

De acordo com o peemedebista, nunca houve, por parte de Temer nem da direção nacional do PMDB, "nenhuma atitude que pudesse ser caracterizada como golpismo".

Plano Temer

Moreira também batizou o conjunto de propostas lançado no mês passado pelo PMDB de "Plano Temer".

O programa, que reúne sugestões para a área econômica, foi defendido na segunda-feira pelo vice, durante um encontro com empresários em São Paulo, como uma "ponte que começa a se delinear agora".

Na carta que o vice enviou a Dilma, ele reclama que o programa "Uma Ponte para o Futuro", foi "aplaudido pela sociedade", mas também foi visto como "manobra desleal" pelo governo.

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