Exame Logo

Ministro defende construção de datacenters no Brasil

A construção de centros de armazenamento de dados dos usuários da internet é o ponto mais polêmico do marco civil da internet que tramita no Congresso

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: "não queremos imputar custos altos para as empresas do setor", defendeu o político (Antonio Cruz/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 11h30.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou nesta segunda-feira, 18, que não existem justificativas técnicas ou políticas para que não se exija a construção de datacenters no País para o armazenamento de dados de navegação dos usuários de internet. Esse é o ponto que gera mais discussão em torno da proposta de marco civil da internet que tramita no Congresso.

"Não queremos imputar custos altos para as empresas do setor, tanto que o governo já abriu mão dos tributos que incidem sobre esses equipamentos", afirmou.

O ministro voltou a comentar os casos de espionagem por agências internacionais de inteligência e disse que o governo dos Estados Unidos já foi convidado para a reunião global sobre o futuro da governança da internet que será realizada em São Paulo nos dias 23 e 24 de abril do próximo ano.

Essas declarações, inclusive, foram feitas durante o anúncio da realização da Conferência Internacional sobre Governança Global da Internet, em abril do próximo ano, em São Paulo.

"Sou a favor do monitoramento pode segurança para se evitar crimes cibernéticos, mas sou contra o fato de um país quebrar o sigilo do mundo inteiro. Espionar a presidente Dilma Rousseff e a chanceler Angela Merkel (da Alemanha), ou espionar a Petrobras, não tem nada a ver com segurança nacional", completou.

Veja também

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou nesta segunda-feira, 18, que não existem justificativas técnicas ou políticas para que não se exija a construção de datacenters no País para o armazenamento de dados de navegação dos usuários de internet. Esse é o ponto que gera mais discussão em torno da proposta de marco civil da internet que tramita no Congresso.

"Não queremos imputar custos altos para as empresas do setor, tanto que o governo já abriu mão dos tributos que incidem sobre esses equipamentos", afirmou.

O ministro voltou a comentar os casos de espionagem por agências internacionais de inteligência e disse que o governo dos Estados Unidos já foi convidado para a reunião global sobre o futuro da governança da internet que será realizada em São Paulo nos dias 23 e 24 de abril do próximo ano.

Essas declarações, inclusive, foram feitas durante o anúncio da realização da Conferência Internacional sobre Governança Global da Internet, em abril do próximo ano, em São Paulo.

"Sou a favor do monitoramento pode segurança para se evitar crimes cibernéticos, mas sou contra o fato de um país quebrar o sigilo do mundo inteiro. Espionar a presidente Dilma Rousseff e a chanceler Angela Merkel (da Alemanha), ou espionar a Petrobras, não tem nada a ver com segurança nacional", completou.

Acompanhe tudo sobre:EspionagemInternetseguranca-digital

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame