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Ministro da Justiça:"Prefiro morrer a ficar preso no Brasil"

'Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer', disse José Eduardo Cardozo

'Preferia morrer' a ir para prisão  no Brasil, diz ministro da Justiça: ministro acrescentou que o sistema penitenciário precisa melhorar muito para garantir a reinserção dos presos (Marcello Casal Jr/ABr)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 22h19.

São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira que prefere a morte a cumprir uma pena de longa duração no atual sistema penitenciário brasileiro, qualificado por ele como 'medieval'.

'Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer', disse Cardozo durante um encontro com empresários paulistas.

Em seguida, o ministro acrescentou que o sistema penitenciário precisa melhorar muito para garantir a reinserção dos presos.

'Não é porque eu tenho um sistema debilitado, que não oferece condições de reinserção, que eu vou negar o princípio que eu tenho que seguir. Eu tenho é que melhorar o meu sistema, cumprir o meu papel', comentou.

As declarações do ministro acontecem depois que, no último mês de junho, foi divulgado um relatório da Subcomissão de Prevenção da Tortura da ONU que denunciava o grave estado de algumas prisões brasileiras e recomendava o fechamento imediato do Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro.

O documento detalhava que nessa prisão foram registrados casos de tortura e tratamento degradante aos detentos, além do que as celas apresentavam condições de insalubridade, sujeira e estavam infestadas de insetos.

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São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira que prefere a morte a cumprir uma pena de longa duração no atual sistema penitenciário brasileiro, qualificado por ele como 'medieval'.

'Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer', disse Cardozo durante um encontro com empresários paulistas.

Em seguida, o ministro acrescentou que o sistema penitenciário precisa melhorar muito para garantir a reinserção dos presos.

'Não é porque eu tenho um sistema debilitado, que não oferece condições de reinserção, que eu vou negar o princípio que eu tenho que seguir. Eu tenho é que melhorar o meu sistema, cumprir o meu papel', comentou.

As declarações do ministro acontecem depois que, no último mês de junho, foi divulgado um relatório da Subcomissão de Prevenção da Tortura da ONU que denunciava o grave estado de algumas prisões brasileiras e recomendava o fechamento imediato do Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro.

O documento detalhava que nessa prisão foram registrados casos de tortura e tratamento degradante aos detentos, além do que as celas apresentavam condições de insalubridade, sujeira e estavam infestadas de insetos.

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