Ministro admite atraso nos aeroportos para Copa de 2014
Ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, admitiu nesta segunda-feira atrasos e apontou reforma do Aeroporto Internacional de Fortaleza como a mais preocupante
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2013 às 17h56.
Rio - No que diz respeito à preparação para o volume de passageiros que vão chegar e circular pelos aeroportos brasileiros antes e durante a Copa do Mundo de 2014 , o primeiro fim de semana da Copa das Confederações foi uma decepção para o governo federal. E, para piorar, as obras para o Mundial estão atrasadas. O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, admitiu nesta segunda-feira os atrasos e apontou a reforma do Aeroporto Internacional de Fortaleza como a mais preocupante.
"Havia uma grande expectativa que se gerou muito excitada. Quando vieram os números da Fifa de venda de ingressos, já deu para prever que a movimentação não seria tão grande quanto se previa do ponto de vista da mobilidade", afirmou Moreira Franco, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, no Forte de Copacabana, no Rio. Segundo a Fifa, entre 70% e 80% dos ingressos para a Copa das Confederações, em média, foram vendidos para moradores das seis cidades-sede ou respectivas regiões metropolitanas.
"A pressão sobre o sistema (dos aeroportos) não corresponde à expectativa gerada", avaliou o ministro. Ele espera que a Jornada Mundial da Juventude, em julho, seja finalmente um grande teste para a Copa do Mundo de 2014, pelo menos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio. "Aí sim, vamos ter condições de ter uma pressão pontual que vai dar uma experiência grande."
Segundo o secretário de aeroportos do ministério, Juliano Noman, a taxa de atrasos em todos os aeroportos brasileiros no sábado, primeiro dia da Copa das Confederações, foi de 8,5%. "Número dentro da nossa meta, que é de no máximo 10%", explicou. No aeroporto de Brasília, cidade onde Brasil e Japão se enfrentaram, 10% dos voos atrasaram. No domingo, a taxa de atrasos em todo o País foi de 4,5%. O Rio, onde Itália e México jogaram, teve 5%. E no Recife, palco de Espanha x Uruguai, teve 6,5%.
De acordo com Noman, não houve aumento significativo no número de passageiros. "Tudo dentro da normalidade. Na sexta-feira, véspera do jogo do Brasil, a movimentação no aeroporto de Brasília foi de 42 mil passageiros. A média é de 40 mil. No sábado e no domingo, também houve um pequeno incremento, mas dentro do fluxo normal", revelou.
Copa do Mundo - O ministro da Aviação Civil reconheceu atraso nas obras para o Mundial. "Já visitei quase todos os aeroportos, faltam somente Curitiba e Manaus, e constato que em vários deles temos um atraso de obra", afirmou Moreira Franco. Segundo ele, um problema "grave" no Galeão (a reforma vai custar R$ 674 milhões) foi solucionado: a elaboração dos projetos executivos. "Tenho dito que em relação aos aeroportos da Copa eu não tenho um plano B, só A. O calendário está definido e eles precisam estar em condições de operar para atender à demanda que teremos."
O mesmo problema, entretanto, está sendo enfrentado agora no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, cuja reforma (ao custo de R$ 337 milhões) está sendo feita pelo mesmo consórcio do Galeão. "Os projetos executivos não têm qualidade. Precisamos resolver esse problema para as obras 'andarem' com maior rapidez", explicou o ministro. Segundo ele, o ritmo da reforma no terminal cearense está "muito baixo". "Mas já estamos reunidos com o consórcio para que os problemas possam ser resolvidos", avisou.
Rio - No que diz respeito à preparação para o volume de passageiros que vão chegar e circular pelos aeroportos brasileiros antes e durante a Copa do Mundo de 2014 , o primeiro fim de semana da Copa das Confederações foi uma decepção para o governo federal. E, para piorar, as obras para o Mundial estão atrasadas. O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, admitiu nesta segunda-feira os atrasos e apontou a reforma do Aeroporto Internacional de Fortaleza como a mais preocupante.
"Havia uma grande expectativa que se gerou muito excitada. Quando vieram os números da Fifa de venda de ingressos, já deu para prever que a movimentação não seria tão grande quanto se previa do ponto de vista da mobilidade", afirmou Moreira Franco, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, no Forte de Copacabana, no Rio. Segundo a Fifa, entre 70% e 80% dos ingressos para a Copa das Confederações, em média, foram vendidos para moradores das seis cidades-sede ou respectivas regiões metropolitanas.
"A pressão sobre o sistema (dos aeroportos) não corresponde à expectativa gerada", avaliou o ministro. Ele espera que a Jornada Mundial da Juventude, em julho, seja finalmente um grande teste para a Copa do Mundo de 2014, pelo menos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio. "Aí sim, vamos ter condições de ter uma pressão pontual que vai dar uma experiência grande."
Segundo o secretário de aeroportos do ministério, Juliano Noman, a taxa de atrasos em todos os aeroportos brasileiros no sábado, primeiro dia da Copa das Confederações, foi de 8,5%. "Número dentro da nossa meta, que é de no máximo 10%", explicou. No aeroporto de Brasília, cidade onde Brasil e Japão se enfrentaram, 10% dos voos atrasaram. No domingo, a taxa de atrasos em todo o País foi de 4,5%. O Rio, onde Itália e México jogaram, teve 5%. E no Recife, palco de Espanha x Uruguai, teve 6,5%.
De acordo com Noman, não houve aumento significativo no número de passageiros. "Tudo dentro da normalidade. Na sexta-feira, véspera do jogo do Brasil, a movimentação no aeroporto de Brasília foi de 42 mil passageiros. A média é de 40 mil. No sábado e no domingo, também houve um pequeno incremento, mas dentro do fluxo normal", revelou.
Copa do Mundo - O ministro da Aviação Civil reconheceu atraso nas obras para o Mundial. "Já visitei quase todos os aeroportos, faltam somente Curitiba e Manaus, e constato que em vários deles temos um atraso de obra", afirmou Moreira Franco. Segundo ele, um problema "grave" no Galeão (a reforma vai custar R$ 674 milhões) foi solucionado: a elaboração dos projetos executivos. "Tenho dito que em relação aos aeroportos da Copa eu não tenho um plano B, só A. O calendário está definido e eles precisam estar em condições de operar para atender à demanda que teremos."
O mesmo problema, entretanto, está sendo enfrentado agora no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, cuja reforma (ao custo de R$ 337 milhões) está sendo feita pelo mesmo consórcio do Galeão. "Os projetos executivos não têm qualidade. Precisamos resolver esse problema para as obras 'andarem' com maior rapidez", explicou o ministro. Segundo ele, o ritmo da reforma no terminal cearense está "muito baixo". "Mas já estamos reunidos com o consórcio para que os problemas possam ser resolvidos", avisou.