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Ministério da Saúde libera quarta dose de vacina contra covid-19 para pessoas a partir de 50 anos

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também admitiu aumento de casos da doença

Profissional de saúde prepara uma dose da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 (AFP/AFP)
AO

Agência O Globo

Publicado em 2 de junho de 2022 às 16h45.

Última atualização em 2 de junho de 2022 às 17h01.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quinta-feira a liberação da quarta dose de vacina contra covid-19 para maiores 50 anos. De acordo com ele, o país tem vacina o suficiente para avançar no segundo reforço para esta faixa etária. O plano da pasta de recomendar a aplicação da quarta dose foi adiantado ontem pelo O Globo

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Após evento de assinatura da portaria que regulamenta a telessaúde no Brasil, Queiroga admitiu aumento no número de casos de covid-19 no país e atribuiu o fato às medidas de flexibilização.

"Já avançamos na primeira dose de reforço, a segunda dose de reforço já está autorizada acima de 60 anos pelo Ministério da Saúde, e vamos ampliar para acima de 50 anos. Nós temos vacinas, o governo federal se preparou para isso. Temos nos últimos 15 dias uma média móvel de óbitos inferior a 120 casos por dia. Há, é claro, um aumento de casos, porque houve uma maior flexibilização. Isso não é só no Brasil, é no mundo todo", afirmou o ministro.

Até o momento, a quarta dose é liberada para pessoas acima de 60 anos e imunossuprimidos. A ampliação da quarta dose para novos públicos segue o que já vem sendo adotado por algumas localidades, como o estado do Mato Grosso do Sul e a prefeitura de Manaus. Em Teresina o cronograma é ainda mais acelerado, prevendo imunização com a quarta dose para pessoas acima de 40 anos.

Questionado sobre a possibilidade de editar uma medida para recomendar uso de máscara em locais fechados, o ministro afirmou que a pasta não pode impor o uso da proteção.

"A máscara é um direito de cada um fazer o uso dela. Nós não impedimos que as pessoas usem máscara, agora impor o seu uso, além de não funcionar, é muito difícil de fiscalizar", disse.

( Agência O Globo )

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