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Agricultura brasileira mostra como alimentar o mundo, diz Economist

Revista britânica apresenta os avanços no cultivo no Brasil como modelo de "milagre" para enfrentar uma crise mundial de alimentos

Segundo a revista, o sucesso da agricultura no Brasil se deve principalmente à "maneira" como é feita, em oposição aos "agro-pessimistas" (.)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2010 às 12h10.

São Paulo - A agricultura no Brasil é apresentada como modelo para que o mundo evite uma crise de alimentos em matéria da revista britânica The Economist, publicada na edição desta semana. A publicação cita os avanços alcançados nas últimas décadas até que o Brasil se tornasse o primeiro gigante de agricultura tropical a desafiar os cinco maiores exportadores de alimentos: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Argentina e União Europeia.

Segundo a revista, o sucesso das formas de cultivo no Brasil deve-se principalmente à "maneira" como são feitas, em oposição às previsões do que o texto chama de "agro-pessimistas". "Para eles [os'agro-pessimistas'], sustentabilidade é a maior das virtudes e é melhor alcançada quando se incentivam pequenas fazendas e práticas orgânicas. Eles [os brasileiros] desdenham com monoculturas e fertilizantes químicos", compara a Economist.

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A revista também destaca as vendas de alimentos feitas no mercado local e o equilíbrio entre o desenvolvimento das zonas de cultivo e a proteção do meio-ambiente. "O país é acusado de promover a agricultura arruinando a Floresta Amazônica. É verdade que há o cultivo destrutivo, mas a maior parte da revolução nos últimos 40 anos tem se localizado no cerrado".

Para exemplificar, o artigo cita que, para Norman Borlaug, o "pai da Revolução Verde", a melhor forma de salvar os ecossistemas em risco seria fazer crescer plantações em outros lugares e, assim, evitar que se tocasse nas "maravilhas naturais".  "O Brasil mostra que isso pode ser feito (...) Há quatro décadas, o país enfrentou uma crise agrícola e respondeu decididamente com coragem. O mundo está enfrentando uma crise de alimentos em ritmo lento agora e deveria aprender com o Brasil", sintetiza.

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