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Michel Temer cumprimenta vitória de Lula nas urnas e fala em "unidade do país"

Pelo Twitter, Temer disse que "as eleições se processaram democraticamente" e que "agora é hora de paz, equilíbrio e sensatez"

Temer foi vice da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), até assumir a Presidência, em 2016, quando ela sofreu impeachment (Amilcar Orfali / Correspondente/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2022 às 16h54.

Última atualização em 31 de outubro de 2022 às 17h01.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) cumprimentou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela sua vitória nas urnas neste domingo, 30. O petista venceu a disputa eleitoral com mais de 60,3 milhões de votos (50,9%), enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu derrotado, com 49,1%.

Pelo Twitter, Temer disse que "as eleições se processaram democraticamente" e que "agora é hora de paz, equilíbrio e sensatez". "O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, a quem cumprimento pela vitória eleitoral, fez ontem no seu discurso pregação pela unidade do País, o que tenho sustentado ao longo do tempo em obediência à Constituição Federal. Que os brasileiros se unam nesse propósito", afirma, em publicação na rede social, nesta segunda-feira, 31.

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Temer foi chamado de "golpista" por Lula no último debate televisivo transmitido pela Rede Globo, na última sexta-feira, 28. Em resposta, o ex-presidente respondeu, no último sábado, 29 que "na verdade o que aconteceu no Brasil foi um 'golpe de sorte'". Os dois chegaram a ensaiar uma aproximação no 1° turno por meio de interlocutores, mas as declarações duras do petista afastaram uma aliança.

Durante a campanha, Temer se manteve neutro, ao contrário de sua filha, Luciana Temer, que declarou voto em Lula pelas redes sociais. Na publicação, ela defendeu o pai e chamou os ataques de "descabidos", mas diz que o "modelo de sociedade" em que acredita não é possível em um governo de Jair Bolsonaro (PL).

Temer foi vice da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), até assumir a Presidência, em 2016, quando ela sofreu impeachment. Ele também foi coordenador da equipe de transição entre o governo de Lula e Dilma, em 2010.

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