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MELHORES E MAIORES 50 anos: Lula deixa o governo com alta popularidade, mas inflação em alta

Hering foi a grande vencedora do prêmio de 2010. Naquele ano, a empresa têxtil fundada em Blumenau, em 1880, completava 130 anos de vida

Hering: fundada em Blumenau, em 1880 (Germano Lûders/Exame)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 3 de agosto de 2023 às 13h36.

Última atualização em 15 de agosto de 2023 às 15h37.

O ano de 2010 foi repleto de notícias internacionais, desde desastres naturais, como o terremoto no Haiti que matou 230 mil pessoas e o acidente com mineiros no Chile, até o vazamento de centenas de informações sigilosas relativas ao governo dos Estados Unidos, episódio que ficou conhecido como WikiLeaks. No Brasil, era eleita Dilma Rousseff, do PT, a primeira presidente mulher da história do país.

Na economia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o governo com o desemprego em baixa e as reservas internacionais em alta, com cerca de US$ 300 bilhões. O país fechou o ano com expansão recorde do produto interno bruto (PIB) — cerca de 8%. O índice de desemprego, abaixo de 6%, ficou no menor nível em oito anos.

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Todos esses fatores beneficiaram Lula, que após oito anos e dois mandatos, entregou o cargo com altos índices de popularidade, superiores a 80%, e conseguiu emplacar a sucessora, que foi sua ministra.

Por outro lado, a inflação oficial medida pelo IBGE resistia com tendência de alta — 5,9% — e a situação fiscal do país não era das melhores, com o desequilíbrio das contas públicas causando preocupações. Mesmo assim, amparado na popularidade e nos bons números da economia que surfava na onda da venda das commodities, Lula conseguiu emplacar sua sucessora ao cargo.

A Hering foi a grande vencedora do prêmio MELHORES E MAIORES de 2010. Naquele ano, a empresa têxtil fundada em Blumenau, em 1880, completava 130 anos de vida e passava por um forte processo de expansão dos seus produtos e pontos de venda no país. No ano anterior, a companhia faturou US$ 513 milhões, 30% mais do que em 2008.

Em 2010, o mundo parou para assistir ao resgate de 33 mineiros presos em uma mina no Chile. Os trabalhadores ficaram presos a cerca de 700 metros de profundidade, após um acidente fechar a entrada da mina.

A saga do incrível resgate, acompanhado por câmeras de televisão de todo o mundo, durou mais de dois meses e, no final, felizmente, todos os trabalhadores foram salvos e recebidos na superfície como heróis. A mesma sorte não teve a médica e missionária brasileira Zilda Arns, uma das vítimas fatais do terremoto do Haiti ocorrido naquele ano.

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