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Mais de 50% dos pacientes precisam viajar para fazer exames

Em 52,9% das cidades brasileiras, pacientes têm de fazer exames em outros municípios, por falta de infraestrutura das unidades dos lugares onde moram

Saúde Pública: em 52,9% das cidades brasileiras, pacientes têm de fazer exames em outros municípios, por falta de infraestrutura das unidades dos lugares onde moram (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 11h38.

Rio - A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , mostra que em 52,9% das cidades brasileiras pacientes da atenção básica têm de fazer exames em outros municípios, por falta de infraestrutura das unidades dos lugares onde moram.

A proporção é maior no Nordeste (55,3%) e menor no Norte (46,7%). Nos municípios de até 100 mil habitantes, onde os serviços de saúde são mais simples, a prática é mais comum.

Divulgado nesta quarta-feira, 26, o levantamento foi feito entre julho de 2014 e março de 2015 e mostrou que 59,9% dos municípios precisavam referenciar usuários da atenção básica para internação fora, sendo o Sudeste a região mais crítica nesse sentido (66%), e o Centro-oeste, a que tem menor índice (46%).

Outra deficiência é a falta de atendimento de emergência 24 horas: 12,9% dos municípios não dispõem desse tipo de serviço.

E também com relação aos leitos de UTI neonatal: 93,4% não contam com essas acomodações, que muitas vezes salvam recém-nascidos com risco de vida, sejam em estabelecimento público ou em conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) .

A Munic saiu com a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic).

São dados referentes às 27 unidades da federação e aos 5.570 municípios brasileiros nas áreas, além da saúde: recursos humanos das administrações estaduais e municipais, comunicação e informática (por exemplo, o cumprimento da Lei de Acesso à Informação), educação, direitos humanos, segurança pública, segurança alimentar, inclusão produtiva da população e vigilância sanitária.

As respostas aos técnicos do IBGE foram dadas por funcionários dos Estados e municípios, e não pela população destes. A Estadic é realizada desde 2012; a Munic, desde 1999, de modo que parte dos dados pode ser comparada.

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A proporção é maior no Nordeste (55,3%) e menor no Norte (46,7%). Nos municípios de até 100 mil habitantes, onde os serviços de saúde são mais simples, a prática é mais comum.

Divulgado nesta quarta-feira, 26, o levantamento foi feito entre julho de 2014 e março de 2015 e mostrou que 59,9% dos municípios precisavam referenciar usuários da atenção básica para internação fora, sendo o Sudeste a região mais crítica nesse sentido (66%), e o Centro-oeste, a que tem menor índice (46%).

Outra deficiência é a falta de atendimento de emergência 24 horas: 12,9% dos municípios não dispõem desse tipo de serviço.

E também com relação aos leitos de UTI neonatal: 93,4% não contam com essas acomodações, que muitas vezes salvam recém-nascidos com risco de vida, sejam em estabelecimento público ou em conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) .

A Munic saiu com a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic).

São dados referentes às 27 unidades da federação e aos 5.570 municípios brasileiros nas áreas, além da saúde: recursos humanos das administrações estaduais e municipais, comunicação e informática (por exemplo, o cumprimento da Lei de Acesso à Informação), educação, direitos humanos, segurança pública, segurança alimentar, inclusão produtiva da população e vigilância sanitária.

As respostas aos técnicos do IBGE foram dadas por funcionários dos Estados e municípios, e não pela população destes. A Estadic é realizada desde 2012; a Munic, desde 1999, de modo que parte dos dados pode ser comparada.

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