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Remy Sharp
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ao falar com jornalistas em São Paulo sobre a dificuldade do Executivo em reunir apoio suficiente para aprovar Propostas de Emendas Constitucionais (PECs) no Congresso, disse que "há uma inconformidade entre as conversas partidárias que foram feitas e os resultados no Plenário".

Lira concedeu rápida entrevista aos jornalistas na saída do auditório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), onde participou de plenária da casa e discorreu sobre diversos temas legislativos para o ano em curso.

Segundo o presidente da Câmara, a dificuldade do governo de montar uma base forte no Legislativo é efeito da polarização eleitoral nas diferentes regiões do País. Lira disse que a construção de uma base mais forte deve acontecer após a eleição para comissões da Câmara.

"Penso que, neste primeiro momento, isso vai acontecer depois das eleições nas mesas e na resolutividade das comissões. Dentre as conversas que a gente vai ter com o governo, com o próprio ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha e com a parte da articulação, estamos fazendo todo o possível para que o governo resolva a articulação de sua base", disse Lira.

Lira disse que fará uma reunião ainda hoje à noite com os líderes para começar a tratar das comissões a serem montadas. O objetivo é tentar chegar a um acordo para que, amanhã, seja possível organizar uma segunda reunião, de forma a designar as posições às siglas e dar fluidez aos trabalhos da Casa. O deputado disse que espera ter os nomes das comissões fechados amanhã ou depois.

Perguntado se o imbróglio envolvendo o ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil), não poderia estar dificultando a formação da base do governo no Parlamento, Lira disse não acreditar nisso.

"O ministro deve suas explicações e tudo vai se resolver. Não vejo nada que agrave. É uma questão de governo com o indicado e não uma questão que afete a base no Congresso como um todo", disse.

Joias sauditas

Lira comentou sou o imbróglio envolvendo as joias que o governo da Arábia Saudita teria dado de presente à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo o deputado, teria sido um problema de fácil resolução se tivessem ido para o acervo da República para uso das primeiras-damas em exercício do mandato.

Para ele, pode ter havido um erro de encaminhamento por parte do governo Bolsonaro uma vez que as joias não devem ter sido dadas em presente individualmente.

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