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Lewandowski vai a Mossoró amanhã para acompanhar investigações de fuga de penitenciária federal

Ministro afirmou que a prioridade é a recaptura dos presos e disse haver cerca de 300 agentes mobilizados nesta ação

Outras duas investigações estão em curso (Sergio Lima/Getty Images)

Outras duas investigações estão em curso (Sergio Lima/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 17 de fevereiro de 2024 às 18h24.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, decidiu ir a Mossoró, no Rio Grande do Norte, para acompanhar as investigações sobre a fuga de dois detentos da penitenciária federal de segurança máxima da cidade. Ele sairá de Brasília às 7 horas deste domingo, 18, acompanhado do diretor-geral em exercício da Polícia Federal, Gustavo Souza.

De acordo com a Pasta, o ministro deve se reunir com os chefes das equipes que estão liderando as buscas dos dois fugitivos. As agendas também serão acompanhadas pelo titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), André Garcia, que está em Mossoró desde a última quarta-feira, 14, dia da fuga.

Primeiro caso na história

Esta fuga de dois detentos do regime disciplinar diferenciado (RDD) foi a primeira registrada na história do sistema penitenciário federal. Essa unidade aprisiona membros do alto escalão de facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).

Após a fuga, Lewandowski interveio na penitenciária e afastou a direção. Em entrevista na última quinta-feira, 15, o ministro afirmou que a prioridade é a recaptura dos presos e disse haver cerca de 300 agentes mobilizados nesta ação, que conta com o trabalho da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e forças estaduais, além do alerta vermelho da Interpol. Também há três helicópteros e drones atuando na busca.

Outras duas investigações estão em curso. Uma tem caráter administrativo e visa apurar as responsabilidades da fuga, e está sob liderança de André Garcia, da Senappen. A Polícia Federal, por sua vez, apura eventuais responsabilidades de natureza criminal das pessoas que possam ter facilitado a fuga dos dois detentos da penitenciária.

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