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Laboratório de SP vai produzir remédio contra rejeição

Uma parceria com o laboratório Novartis garantirá transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos

Cartela de remédios: Alckmin ressaltou que os medicamentos serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e atenderão a todo o Brasil (stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 16h04.

São Paulo – A partir de 2014, dois medicamentos utilizados por pacientes que tenham feito transplantes passarão a ser produzidos pela Fundação para o Remédio Popular (Furp), laboratório oficial do governo de São Paulo, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Uma parceria com o laboratório Novartis garantirá transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos.

De acordo com o governador Geraldo Alckmin , que fez o anúncio hoje (3), no Palácio dos Bandeirantes, cerca de 28 mil pessoas que utilizam o micofenolato de sódio e o everolimo para evitar a rejeição do órgão transplantado serão beneficiadas pela parceria. O estado de São Paulo é responsável por 50% dos transplantes feitos no país, tendo sido feitos 1.026 de rim e 60 de coração de janeiro a setembro de 2012.

“O Brasil tem um dos maiores programas de transplantes do mundo, muito bem-sucedido, fazendo transplante de rim, fígado, coração, pulmão ossos, pele, córnea. Quando começaram os transplantes, o maior problema não foi a técnica cirúrgica e sim a rejeição. Aí surgiram os imunossupressores e os transplantes caminharam em ritmo extremamente positivo”.

Alckmin ressaltou que os medicamentos serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e atenderão a todo o Brasil. A parceria pode ter duração de três a cinco anos, de acordo com o tempo necessário para a transferência de tecnologia. Segundo os dados do ministério são necessárias por ano 259,8 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados.

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De acordo com o governador Geraldo Alckmin , que fez o anúncio hoje (3), no Palácio dos Bandeirantes, cerca de 28 mil pessoas que utilizam o micofenolato de sódio e o everolimo para evitar a rejeição do órgão transplantado serão beneficiadas pela parceria. O estado de São Paulo é responsável por 50% dos transplantes feitos no país, tendo sido feitos 1.026 de rim e 60 de coração de janeiro a setembro de 2012.

“O Brasil tem um dos maiores programas de transplantes do mundo, muito bem-sucedido, fazendo transplante de rim, fígado, coração, pulmão ossos, pele, córnea. Quando começaram os transplantes, o maior problema não foi a técnica cirúrgica e sim a rejeição. Aí surgiram os imunossupressores e os transplantes caminharam em ritmo extremamente positivo”.

Alckmin ressaltou que os medicamentos serão adquiridos pelo Ministério da Saúde e atenderão a todo o Brasil. A parceria pode ter duração de três a cinco anos, de acordo com o tempo necessário para a transferência de tecnologia. Segundo os dados do ministério são necessárias por ano 259,8 mil unidades de everolimo e 28,8 milhões de comprimidos de micofenolato de sódio, que são de uso contínuo pelos transplantados.

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