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Júri condena ex-policial por morte de jornalista em 2010

O ex-cabo do Gate, tropa de elite da PM, Rodrigo Domingues Medina, foi condenado a 49 anos e 8 meses de reclusão

Martelo de juiz: o policial estava preso desde 2010 no Presídio de Tremembé, no interior de São Paul (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 09h26.

São Paulo - O ex-cabo do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), tropa de elite da Polícia Militar, Rodrigo Domingues Medina, foi condenado na madrugada desta quarta-feira, 11, por júri popular, a 49 anos e 8 meses de reclusão por ter sequestrado, matado e escondido o corpo da jornalista Luciana Barreto Montanhana, em 2010. A pena prevê, ainda, seis meses de detenção e 50 dias-multa.

O julgamento do ex-policial militar começou na manhã da terça-feira, 10, no Fórum de Santana, na zona norte da capital paulista, e se arrastou até a madrugada.

Preso desde 2010 no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, Medina foi condenado por crime de extorsão mediante sequestro com resultado morte, ocultação de cadáver, resistência à prisão e três tentativas de homicídio.

Luciana tinha 29 anos quando foi morta no dia 11 de novembro de 2010. Na época do crime, Medina já havia confessado o assassinato para a Polícia Civil, a quem contou que decidiu estrangular a vítima porque ela não parava de falar.

Depois, voltou atrás, afirmando ter feito a declaração sob pressão.

No julgamento no Fórum de Santana, no entanto, o réu voltou a confessar ter matado a jornalista, mas tentou se eximir dos crimes de sequestro e extorsão.

Na versão apresentado por ele, as ligações para familiares, após o assassinato, pedindo resgate de R$ 500 mil, eram para omitir o homicídio.

A jornalista foi apanhada por Medina saindo de uma academia do Shopping Eldorado, na zona oeste. Ela teve as mãos atadas por algemas de plástico.

Endividado, o ex-PM chegou a afirmar a policiais que decidiu fazer o sequestro porque precisava de dinheiro e que não conhecia a vítima.

Por vários dias, Medina ligou para parentes da jornalista pedindo resgate, mesmo depois de já a ter matado. O corpo de Luciana foi encontrado às margens da Rodovia Anchieta, na altura do km 44, na Serra do Mar.

O então policial do Gate foi descoberto depois de ter feito cinco ligações de orelhões no centro e na zona norte da capital. Em uma das chamadas telefônicas, a Polícia conseguiu localizá-lo quando ele ainda estava em um orelhão. Medina trocou tiros com três policiais civis.

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O julgamento do ex-policial militar começou na manhã da terça-feira, 10, no Fórum de Santana, na zona norte da capital paulista, e se arrastou até a madrugada.

Preso desde 2010 no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, Medina foi condenado por crime de extorsão mediante sequestro com resultado morte, ocultação de cadáver, resistência à prisão e três tentativas de homicídio.

Luciana tinha 29 anos quando foi morta no dia 11 de novembro de 2010. Na época do crime, Medina já havia confessado o assassinato para a Polícia Civil, a quem contou que decidiu estrangular a vítima porque ela não parava de falar.

Depois, voltou atrás, afirmando ter feito a declaração sob pressão.

No julgamento no Fórum de Santana, no entanto, o réu voltou a confessar ter matado a jornalista, mas tentou se eximir dos crimes de sequestro e extorsão.

Na versão apresentado por ele, as ligações para familiares, após o assassinato, pedindo resgate de R$ 500 mil, eram para omitir o homicídio.

A jornalista foi apanhada por Medina saindo de uma academia do Shopping Eldorado, na zona oeste. Ela teve as mãos atadas por algemas de plástico.

Endividado, o ex-PM chegou a afirmar a policiais que decidiu fazer o sequestro porque precisava de dinheiro e que não conhecia a vítima.

Por vários dias, Medina ligou para parentes da jornalista pedindo resgate, mesmo depois de já a ter matado. O corpo de Luciana foi encontrado às margens da Rodovia Anchieta, na altura do km 44, na Serra do Mar.

O então policial do Gate foi descoberto depois de ter feito cinco ligações de orelhões no centro e na zona norte da capital. Em uma das chamadas telefônicas, a Polícia conseguiu localizá-lo quando ele ainda estava em um orelhão. Medina trocou tiros com três policiais civis.

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