IFJ denuncia "jogos políticos" de Temer para desmantelar EBC
A IFJ, junto com outras federações, declarou em comunicado que foi feita "uma série de mudanças perturbadoras" na EBC desde que Temer assumiu o poder
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2016 às 14h10.
Bruxelas - A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) denunciou nesta quinta-feira as tentativas do governo interino de Michel Temer de "desmantelar" a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) após os Jogos Olímpicos e pediu à imprensa internacional que também informe sobre esses "jogos políticos".
A IFJ, junto com os representantes regionais da Federação de Jornalistas da América Latina e o Caribe (FEPALC) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), declarou em comunicado que foi feita "uma série de mudanças perturbadoras" na EBC desde que Temer assumiu o poder.
A entidade jornalística também afirmou que escreveu à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para que "atue para defender e promover a democracia" no Brasil em relação aos veículos de imprensa.
De acordo com a IFJ, a "interferência" do governo interino de Temer alcançou seu "auge" em maio com a exoneração do presidente da EBC, Ricardo Melo, a demissão repentina de jornalistas considerados críticos ao governo e o cancelamento de vários programas de televisão.
Segundo a Federação Internacional de Jornalistas, o governo interino "continua a colocar pressão sobre a EBC e anunciou planos para fechá-la ou pelo menos modificar sua missão logo depois dos Jogos Olímpicos" no Rio de Janeiro.
A entidade também criticou a intenção de desmantelar o conselho de administração, que garante a independência da EBC perante interesses privados e políticos, e informou que a ONU e a Organização dos Estados Americanos (OEA) também consideraram as interferências do governo interino como "passos negativos".
IFJ, FEPALC e FENAJ, assim como a Frente em Defesa da EBC, "instam a jornalistas estrangeiros que cobrem os Jogos Olímpicos que falem destes ataques ao serviço público de radiodifusão do Brasil e dos perigos que representa uma indústria de veículos de imprensa cada vez mais concentrada, uma das maiores barreiras à democracia real".
Bruxelas - A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) denunciou nesta quinta-feira as tentativas do governo interino de Michel Temer de "desmantelar" a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) após os Jogos Olímpicos e pediu à imprensa internacional que também informe sobre esses "jogos políticos".
A IFJ, junto com os representantes regionais da Federação de Jornalistas da América Latina e o Caribe (FEPALC) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), declarou em comunicado que foi feita "uma série de mudanças perturbadoras" na EBC desde que Temer assumiu o poder.
A entidade jornalística também afirmou que escreveu à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para que "atue para defender e promover a democracia" no Brasil em relação aos veículos de imprensa.
De acordo com a IFJ, a "interferência" do governo interino de Temer alcançou seu "auge" em maio com a exoneração do presidente da EBC, Ricardo Melo, a demissão repentina de jornalistas considerados críticos ao governo e o cancelamento de vários programas de televisão.
Segundo a Federação Internacional de Jornalistas, o governo interino "continua a colocar pressão sobre a EBC e anunciou planos para fechá-la ou pelo menos modificar sua missão logo depois dos Jogos Olímpicos" no Rio de Janeiro.
A entidade também criticou a intenção de desmantelar o conselho de administração, que garante a independência da EBC perante interesses privados e políticos, e informou que a ONU e a Organização dos Estados Americanos (OEA) também consideraram as interferências do governo interino como "passos negativos".
IFJ, FEPALC e FENAJ, assim como a Frente em Defesa da EBC, "instam a jornalistas estrangeiros que cobrem os Jogos Olímpicos que falem destes ataques ao serviço público de radiodifusão do Brasil e dos perigos que representa uma indústria de veículos de imprensa cada vez mais concentrada, uma das maiores barreiras à democracia real".