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Há decepção na sociedade por atraso da política, diz Marina

Segundo Marina, o momento atual é tão difícil que o governo tenta apenas "sobreviver"

"Não se muda a presidente da República porque a gente discorda", disse Marina Silva (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 20h09.

Brasília - A ex-ministra Marina Silva voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que há hoje uma decepção da sociedade por causa do "atraso na política".

"Estamos perdendo grandes conquistas que estão sendo golpeadas pelo atraso na política ", disse, durante ato de filiação do senador Randolfe Rodrigues (AP) à Rede Sustentabilidade.

Segundo Marina, o momento atual é tão difícil que o governo tenta apenas "sobreviver". "O país vive uma crise econômica sem tamanho, onde o tempo todo as pessoas estão colocando uma proposta para sobreviver pelo menos uma semana diante da gravidade da crise".

Questionada sobre sua opinião em relação ao debate em torno do impeachment, Marina afirmou que, sem provas materiais, que envolvam a presidente não é possível retirá-la do poder apenas por discordar de sua política.

"Não se muda a presidente da República porque a gente discorda. Se não, você cria um precedente que pode criar oportunismos políticos de ocasião", afirmou.

Marina lembrou ainda que ouviu durante a campanha presidencial da então candidata à reeleição, que ela poderia ser cassada porque não teria maioria no Congresso.

"Naquela oportunidade ela deveria estar no conforto na maioria. Hoje que ela está no desconforto da minoria já deve ter mudado de opinião", disse.

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"Estamos perdendo grandes conquistas que estão sendo golpeadas pelo atraso na política ", disse, durante ato de filiação do senador Randolfe Rodrigues (AP) à Rede Sustentabilidade.

Segundo Marina, o momento atual é tão difícil que o governo tenta apenas "sobreviver". "O país vive uma crise econômica sem tamanho, onde o tempo todo as pessoas estão colocando uma proposta para sobreviver pelo menos uma semana diante da gravidade da crise".

Questionada sobre sua opinião em relação ao debate em torno do impeachment, Marina afirmou que, sem provas materiais, que envolvam a presidente não é possível retirá-la do poder apenas por discordar de sua política.

"Não se muda a presidente da República porque a gente discorda. Se não, você cria um precedente que pode criar oportunismos políticos de ocasião", afirmou.

Marina lembrou ainda que ouviu durante a campanha presidencial da então candidata à reeleição, que ela poderia ser cassada porque não teria maioria no Congresso.

"Naquela oportunidade ela deveria estar no conforto na maioria. Hoje que ela está no desconforto da minoria já deve ter mudado de opinião", disse.

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