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Greve de professores continua em três estados

A principal reivindicação dos profissionais é o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos Professores da Rede Pública

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 21h16.

Brasília - Terminou hoje (25) a paralisação das escolas públicas convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Em todo o país professores das redes públicas estaduais e municipais de ensino cruzaram os braços por três dias, desde terça-feira (23). O ato fez parte da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública de Qualidade, promovida pela entidade.

Segundo balanço divulgado pela CNTE, a adesão foi feita em 22 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Desses, Mato Grosso, São Paulo e Maranhão continuam em greve. São Paulo e Maranhão declararam greve por tempo indeterminado.

No estado de São Paulo, dirigentes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) reuniram-se hoje com o secretário estadual de Educação, Herman Voordwald. Não houve acordo e o sindicato mantém a greve.

A principal reivindicação dos profissionais é o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos Professores da Rede Pública. Pela norma vigente, o piso salarial nacional do magistério da educação básica é R$ 1.567 e deve ser pago em forma de vencimento inicial.

Além disso, a categoria pede a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que direciona as políticas para a área nos próximos dez anos, a destinação de 100% dos royalties do Pré-sal para o setor e a definição de diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação básica.

Os professores fazem também pedidos de reajuste salarial específicos em cada estado. No caso de São Paulo, a reivindicação é reposição salarial de 36,74%.

Em relação a porcentagem de escolas e profissionais que aderiram em cada localidade, os sindicatos ainda não fizeram um levantamento. A CNTE divulgou apenas os dados referentes a São Paulo. A Apeoesp estima que 60% dos professores da cidade de São Paulo aderiram à greve e que o movimento teve 30% de adesão dos profissionais da educação em todo o estado.

Em nota, a CNTE diz que "avalia como bastante positiva a paralisação de três dias ocorrida em todo o Brasil nesta semana". Além disso, o movimento ganhou visibilidade com "assembleias estaduais e municipais, com os professores indo às ruas para cobrar o respeito à Lei Nacional do Piso do Magistério, além de reuniões e audiências com governadores, prefeitos e vereadores para tratar das demandas locais de cada região".

A CNTE diz também que "irão acontecer mais greves ao redor do Brasil em função do não cumprimento da Lei do Piso, que os sindicatos irão para as ruas e cobrarão a correta aplicação de tudo que prevê a lei" e que vai "permanecer debatendo continuamente os principais tópicos da educação pública brasileira".

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Brasília - Terminou hoje (25) a paralisação das escolas públicas convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Em todo o país professores das redes públicas estaduais e municipais de ensino cruzaram os braços por três dias, desde terça-feira (23). O ato fez parte da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública de Qualidade, promovida pela entidade.

Segundo balanço divulgado pela CNTE, a adesão foi feita em 22 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Desses, Mato Grosso, São Paulo e Maranhão continuam em greve. São Paulo e Maranhão declararam greve por tempo indeterminado.

No estado de São Paulo, dirigentes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) reuniram-se hoje com o secretário estadual de Educação, Herman Voordwald. Não houve acordo e o sindicato mantém a greve.

A principal reivindicação dos profissionais é o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos Professores da Rede Pública. Pela norma vigente, o piso salarial nacional do magistério da educação básica é R$ 1.567 e deve ser pago em forma de vencimento inicial.

Além disso, a categoria pede a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que direciona as políticas para a área nos próximos dez anos, a destinação de 100% dos royalties do Pré-sal para o setor e a definição de diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação básica.

Os professores fazem também pedidos de reajuste salarial específicos em cada estado. No caso de São Paulo, a reivindicação é reposição salarial de 36,74%.

Em relação a porcentagem de escolas e profissionais que aderiram em cada localidade, os sindicatos ainda não fizeram um levantamento. A CNTE divulgou apenas os dados referentes a São Paulo. A Apeoesp estima que 60% dos professores da cidade de São Paulo aderiram à greve e que o movimento teve 30% de adesão dos profissionais da educação em todo o estado.

Em nota, a CNTE diz que "avalia como bastante positiva a paralisação de três dias ocorrida em todo o Brasil nesta semana". Além disso, o movimento ganhou visibilidade com "assembleias estaduais e municipais, com os professores indo às ruas para cobrar o respeito à Lei Nacional do Piso do Magistério, além de reuniões e audiências com governadores, prefeitos e vereadores para tratar das demandas locais de cada região".

A CNTE diz também que "irão acontecer mais greves ao redor do Brasil em função do não cumprimento da Lei do Piso, que os sindicatos irão para as ruas e cobrarão a correta aplicação de tudo que prevê a lei" e que vai "permanecer debatendo continuamente os principais tópicos da educação pública brasileira".

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