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Governo tem de devolver dinheiro a mais carentes, diz Dilma

Presidente afirmou que o Brasil é um país que mantém diálogo com os movimentos sociais

Dilma: "O dinheiro que um governo arrecada tem de ser devolvido para a população que mais precisa, e a população que mais precisa é essa que está ganhando o Minha Casa, Minha Vida" (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 15h02.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o Brasil é um país que mantém diálogo com os movimentos sociais e que o dinheiro que o governo arrecada tem de ser devolvido à população mais necessitada em forma de investimentos nos serviços públicos, cujas melhorias foram cobradas nos protestos que começaram no país no mês passado.

Dilma, que participou de cerimônia de entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida e de máquinas retroescavadeiras a prefeituras paranaenses em Ponta Grossa, no Paraná, garantiu que o governo não vai abrir mão de programas "que têm como foco as pessoas que mais precisam".

"O dinheiro que um governo arrecada tem de ser devolvido para a população que mais precisa, e a população que mais precisa é essa que está ganhando o Minha Casa, Minha Vida", disse a presidente em discurso transmitido pela TV.

"Sou presidenta de todos os brasileiros, mas sou presidenta com um olho voltado muita intensamente para aqueles que mais precisam", acrescentou.

Reivindicações por melhorias nos serviços públicos e combate à corrupção, entre outras demandas, levaram milhares de manifestantes a tomar as ruas do país no mês passado. Segundo Dilma, o Brasil é um país "especial, em que nós conversamos e temos diálogo com os movimentos sociais".

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira mostrou que as manifestações continuam cobrando seu preço do governo Dilma, com forte queda de popularidade e um caminho bem mais complicado para a reeleição.

Dilma anunciou que o governo federal vai liberar em agosto uma primeira parcela de 1,5 bilhão de reais do repasse emergencial de 3 bilhões de reais para que os municípios possam fazer investimentos para melhorar os serviços públicos.

Na semana passada, ao anunciar o repasse dos recursos às prefeituras, a presidente foi vaiada pelos prefeitos que esperavam que ela ampliasse os repasses pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Nesta terça, a presidente disse estar comprometida com a melhoria da situação das condições de vida da população brasileira, e voltou a defender a destinação dos recursos obtidos com os royalties da exploração do petróleo para a educação, como uma forma de elevar a qualidade do ensino para levar o Brasil a se tornar "uma das maiores potências".

Dilma reiterou ainda que o governo vai manter o programa Bolsa Família "enquanto for necessário".

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Dilma, que participou de cerimônia de entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida e de máquinas retroescavadeiras a prefeituras paranaenses em Ponta Grossa, no Paraná, garantiu que o governo não vai abrir mão de programas "que têm como foco as pessoas que mais precisam".

"O dinheiro que um governo arrecada tem de ser devolvido para a população que mais precisa, e a população que mais precisa é essa que está ganhando o Minha Casa, Minha Vida", disse a presidente em discurso transmitido pela TV.

"Sou presidenta de todos os brasileiros, mas sou presidenta com um olho voltado muita intensamente para aqueles que mais precisam", acrescentou.

Reivindicações por melhorias nos serviços públicos e combate à corrupção, entre outras demandas, levaram milhares de manifestantes a tomar as ruas do país no mês passado. Segundo Dilma, o Brasil é um país "especial, em que nós conversamos e temos diálogo com os movimentos sociais".

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira mostrou que as manifestações continuam cobrando seu preço do governo Dilma, com forte queda de popularidade e um caminho bem mais complicado para a reeleição.

Dilma anunciou que o governo federal vai liberar em agosto uma primeira parcela de 1,5 bilhão de reais do repasse emergencial de 3 bilhões de reais para que os municípios possam fazer investimentos para melhorar os serviços públicos.

Na semana passada, ao anunciar o repasse dos recursos às prefeituras, a presidente foi vaiada pelos prefeitos que esperavam que ela ampliasse os repasses pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

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Dilma reiterou ainda que o governo vai manter o programa Bolsa Família "enquanto for necessário".

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