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Governo inicia nesta sexta-feira operação em 12 aeroportos

Medidas envolvem a Infraero, a Anac, companhias aéreas e concessionárias que administram os aeroportos privatizados

Aeroporto de Guarulhos: administração federal e empresas aéreas querem que passageiros antecipem check-in pela internet, em casa, ou pelo telefone celular (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 16h13.

Brasília - O governo inicia nesta sexta-feira, 13, uma operação especial para evitar dificuldades nos 12 principais aeroportos do país durante as festas de fim de ano e o período de férias.

As medidas envolvem a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), companhias aéreas e concessionárias que administram os aeroportos privatizados - Guarulhos, Campinas (SP) e Brasília.

Mas o principal apelo foi feito ao passageiro. A administração federal e as empresas aéreas querem que os passageiros antecipem o check-in pela internet, em casa, ou pelo telefone celular.

"Aproveitem a tecnologia. É uma sugestão das companhias aéreas apoiada pelas autoridades aeroportuárias. Nós engrossamos esse apelo de que os passageiros procurem, sempre que possível, utilizar a tecnologia e buscar antecipar o check-in", afirmou o chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Moreira Franco.

O consultor-técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Adalberto Febeliano, destacou que muitos aeroportos do País passam por obras de reforma que restringem o espaço para o check-in. "Precisamos que os passageiros aproveitem os meios remotos e cheguem ao aeroporto com mais antecedência e com o check-in já feito", afirmou.

Overbooking

O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que as empresas se comprometeram a não vender mais assentos do que os existentes nos aviões nesse período. "O problema é o overbooking malfeito ou mal calibrado. Como nessa época do ano os voos estão cheios, não se pode trabalhar com essa margem porque isso causa um percalço muito grande ao passageiro", afirmou.

Febeliano destacou, no entanto, que há passageiros que podem ter o embarque negado. Ele citou como exemplo que uma aeronave de 180 lugares pode ter falhas técnicas e ser substituída por uma de 150. Febeliano disse ainda que fatores meteorológicos podem limitar o número máximo de passageiros embarcados.


Plano

A Anac espera que o movimento de passageiros no fim deste ano se mantenha em relação a 2012. Em dezembro de 2012, os aeroportos transportaram 16,4 milhões de usuários. Para 2013, serão 200 mil a mais. O dia de maior movimento deve ser 20 de dezembro, uma sexta-feira.

Campinas, por exemplo, que movimenta 25 a 30 mil passageiros por dia, deve transportar 40 mil no dia 20. "Temos condições de ter um período de festas se não melhor, pelo menos igual ao do ano passado, que foi relativamente tranquilo", afirmou Moreira Franco. Para o período, a Infraero, que controla a maioria dos aeroportos, aumentará o número de cadeiras nas salas de embarque, carregadores para equipamentos eletrônicos e carrinhos de bagagem.

A estatal reforçará a equipe de funcionários para orientar usuários e de manutenção e limpeza. A Anac afirma que intensificará a fiscalização nos aeroportos com 315 funcionários. Eles devem atuar em turnos para cobrir os períodos de maior movimento e fluxo de passageiros.

Nos aeroportos de Brasília, Galeão e Guarulhos, a fiscalização será feita 24 horas. As empresas aéreas prometem trabalhar com 15 aviões-reserva - eram dez em 2012. Além disso, afirmam ter antecipado a manutenção programada das aeronaves e dizem que reforçarão a tripulação e ampliarão a quantidade de funcionários das equipes de solo.

As concessionárias dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos anunciaram ações como o aumento nas esteiras de bagagem, vagas de estacionamento e mais agilidade nos serviços de inspeção de passageiros, malas e fluxo de poucos e decolagens. A Anac reitera que é dever das empresas aéreas informar os passageiros sobre atrasos, cancelamentos e o motivo dos problemas.

Para atrasos superiores a uma hora, as companhias devem oferecer ligação telefônica ou acesso à internet gratuitos. Para atrasos acima de duas horas, é obrigatório servir alimentação adequada. Para atrasos acima de quatro horas, acomodação em local adequado, traslado e, se necessário, serviços de hospedagem.

Se o passageiro se sentir prejudicado, deve procurar, em primeiro lugar, a companhia aérea. Se não houver solução dos problemas, o usuário pode reclamar para a Anac, órgãos de defesa do consumidor e Justiça. A operação será feita nos aeroportos do Rio, São Paulo, Campinas, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Recife e vai durar 30 dias. O plano foi decidido pela Comissão Nacional de Autoridades Portuárias (Conaero).

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As medidas envolvem a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), companhias aéreas e concessionárias que administram os aeroportos privatizados - Guarulhos, Campinas (SP) e Brasília.

Mas o principal apelo foi feito ao passageiro. A administração federal e as empresas aéreas querem que os passageiros antecipem o check-in pela internet, em casa, ou pelo telefone celular.

"Aproveitem a tecnologia. É uma sugestão das companhias aéreas apoiada pelas autoridades aeroportuárias. Nós engrossamos esse apelo de que os passageiros procurem, sempre que possível, utilizar a tecnologia e buscar antecipar o check-in", afirmou o chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Moreira Franco.

O consultor-técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Adalberto Febeliano, destacou que muitos aeroportos do País passam por obras de reforma que restringem o espaço para o check-in. "Precisamos que os passageiros aproveitem os meios remotos e cheguem ao aeroporto com mais antecedência e com o check-in já feito", afirmou.

Overbooking

O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que as empresas se comprometeram a não vender mais assentos do que os existentes nos aviões nesse período. "O problema é o overbooking malfeito ou mal calibrado. Como nessa época do ano os voos estão cheios, não se pode trabalhar com essa margem porque isso causa um percalço muito grande ao passageiro", afirmou.

Febeliano destacou, no entanto, que há passageiros que podem ter o embarque negado. Ele citou como exemplo que uma aeronave de 180 lugares pode ter falhas técnicas e ser substituída por uma de 150. Febeliano disse ainda que fatores meteorológicos podem limitar o número máximo de passageiros embarcados.


Plano

A Anac espera que o movimento de passageiros no fim deste ano se mantenha em relação a 2012. Em dezembro de 2012, os aeroportos transportaram 16,4 milhões de usuários. Para 2013, serão 200 mil a mais. O dia de maior movimento deve ser 20 de dezembro, uma sexta-feira.

Campinas, por exemplo, que movimenta 25 a 30 mil passageiros por dia, deve transportar 40 mil no dia 20. "Temos condições de ter um período de festas se não melhor, pelo menos igual ao do ano passado, que foi relativamente tranquilo", afirmou Moreira Franco. Para o período, a Infraero, que controla a maioria dos aeroportos, aumentará o número de cadeiras nas salas de embarque, carregadores para equipamentos eletrônicos e carrinhos de bagagem.

A estatal reforçará a equipe de funcionários para orientar usuários e de manutenção e limpeza. A Anac afirma que intensificará a fiscalização nos aeroportos com 315 funcionários. Eles devem atuar em turnos para cobrir os períodos de maior movimento e fluxo de passageiros.

Nos aeroportos de Brasília, Galeão e Guarulhos, a fiscalização será feita 24 horas. As empresas aéreas prometem trabalhar com 15 aviões-reserva - eram dez em 2012. Além disso, afirmam ter antecipado a manutenção programada das aeronaves e dizem que reforçarão a tripulação e ampliarão a quantidade de funcionários das equipes de solo.

As concessionárias dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos anunciaram ações como o aumento nas esteiras de bagagem, vagas de estacionamento e mais agilidade nos serviços de inspeção de passageiros, malas e fluxo de poucos e decolagens. A Anac reitera que é dever das empresas aéreas informar os passageiros sobre atrasos, cancelamentos e o motivo dos problemas.

Para atrasos superiores a uma hora, as companhias devem oferecer ligação telefônica ou acesso à internet gratuitos. Para atrasos acima de duas horas, é obrigatório servir alimentação adequada. Para atrasos acima de quatro horas, acomodação em local adequado, traslado e, se necessário, serviços de hospedagem.

Se o passageiro se sentir prejudicado, deve procurar, em primeiro lugar, a companhia aérea. Se não houver solução dos problemas, o usuário pode reclamar para a Anac, órgãos de defesa do consumidor e Justiça. A operação será feita nos aeroportos do Rio, São Paulo, Campinas, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Recife e vai durar 30 dias. O plano foi decidido pela Comissão Nacional de Autoridades Portuárias (Conaero).

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