Governo incentiva para a expansão da indústria bélica
Ministério da Defesa convocou as principais empreiteiras brasileiras para desenvolver a indústria de equipamentos de defesa e segurança nos próximos anos
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2012 às 15h22.
Rio de Janeiro - O Ministério da Defesa convocou as principais empreiteiras brasileiras para desenvolver a indústria de equipamentos de defesa e segurança nos próximos anos por meio da concessão de linhas de crédito e redução da carga tributária, informou neste domingo o jornal "O Globo".
Com a aprovação em março da Lei 12.958, os grupos que constituírem subsidiárias no setor de defesa terão vantagens tributárias e condições especiais para participar das licitações de compra por parte do governo.
Segundo a publicação, empresas que atuam na área de infraestrutura e construção civil como Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Engevix, além da Embraer, já começaram a atuar no segmento. Outras, como a Synergy e a Camargo Corrêa, negociam com potenciais parceiros estrangeiros a entrada nesse mercado, também de acordo com o jornal.
A participação brasileira no mercado global de defesa, que movimenta US$ 1,5 trilhão por ano, é baixa, e por isso o governo pretende incentivar as empresas para consolidar seu mercado interno e depois intensificar as exportações do setor. Para a renovação de equipamentos, as Forças Armadas dispõem de um orçamento de R$ 70 bilhões até 2015.
Helibrás, Avibrás e CBC são algumas das poucas empresas brasileiras com projeção internacional que atuam nesse setor. No entanto, a maioria delas é pequena, com até 40 funcionários, e possuem baixo poder financeiro para competir mundialmente.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), o Brasil tem potencial para exportar, em 2030, US$ 7 bilhões em produtos e serviços no setor.
Rio de Janeiro - O Ministério da Defesa convocou as principais empreiteiras brasileiras para desenvolver a indústria de equipamentos de defesa e segurança nos próximos anos por meio da concessão de linhas de crédito e redução da carga tributária, informou neste domingo o jornal "O Globo".
Com a aprovação em março da Lei 12.958, os grupos que constituírem subsidiárias no setor de defesa terão vantagens tributárias e condições especiais para participar das licitações de compra por parte do governo.
Segundo a publicação, empresas que atuam na área de infraestrutura e construção civil como Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Engevix, além da Embraer, já começaram a atuar no segmento. Outras, como a Synergy e a Camargo Corrêa, negociam com potenciais parceiros estrangeiros a entrada nesse mercado, também de acordo com o jornal.
A participação brasileira no mercado global de defesa, que movimenta US$ 1,5 trilhão por ano, é baixa, e por isso o governo pretende incentivar as empresas para consolidar seu mercado interno e depois intensificar as exportações do setor. Para a renovação de equipamentos, as Forças Armadas dispõem de um orçamento de R$ 70 bilhões até 2015.
Helibrás, Avibrás e CBC são algumas das poucas empresas brasileiras com projeção internacional que atuam nesse setor. No entanto, a maioria delas é pequena, com até 40 funcionários, e possuem baixo poder financeiro para competir mundialmente.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), o Brasil tem potencial para exportar, em 2030, US$ 7 bilhões em produtos e serviços no setor.