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Governo do RS promete investir R$ 86 milhões para fazer 750 casas para vítimas de enchentes

Eduardo Leite também sancionou a lei que cria a Política Estadual de Habitação de Interesse Social, como parte das medidas de recuperação do estado

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul (Governo do RS/Divulgação)
Mateus Omena

Repórter da Home

Publicado em 7 de junho de 2024 às 16h10.

Última atualização em 7 de junho de 2024 às 18h10.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite , anunciou nesta sexta-feira, 7, um investimento de R$ 86,7 milhões em moradias definitivas e temporárias para famílias de baixa renda no estado. Ele também confirmou a sanção da lei que estabelece a Política Estadual de Habitação de Interesse Social (Pehis).

As medidas fazem parte do plano de ajuda às vítimas da crise climática e para recuperação do estado.

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De acordo com o governo gaúcho, do total investido, R$ 20 milhões serão destinados à construção de 250 moradias definitivas, enquanto R$ 66,7 milhões serão utilizados para a compra de 500 casas temporárias para famílias que perderam suas residências nas enchentes de maio.

Em uma coletiva no Centro Administrativo de Contingência (CAC), em Porto Alegre, Eduardo Leite afirmou que o governo já estava planejando ações na área de habitação antes da catástrofe.

As moradias definitivas fazem parte do programa A Casa É Sua, com uma contrapartida de R$ 11 milhões dos municípios. Já as unidades temporárias serão financiadas exclusivamente com recursos do Tesouro do estado e fazem parte do Plano Rio Grande, que atua para enfrentar os efeitos das enchentes e viabilizar a reconstrução do Rio Grande do Sul .

“Esses anúncios incluem ações em duas frentes: uma parte das casas está vinculada à situação de calamidade, e a outra ao programa A Casa É Sua, que criamos antes do desastre e que agora entra na terceira fase. O governo já estava trabalhando para atender famílias em situação de vulnerabilidade em diversos municípios.”

Regiões afetadas pelas enchentes

O governo gaúcho informou que as 500 casas provisórias serão construídas em três regiões afetadas pelas enchentes: Eldorado do Sul (250), região metropolitana (100) e Vale do Taquari (150). As unidades são destinadas a famílias cujas casas foram totalmente destruídas ou estão com estrutura condenada. O processo de seleção das famílias será feito pelas prefeituras.

Essas moradias se baseiam em construção modular com base metálica, de 27 metros quadrados. Elas contarão com: um dormitório, sala/cozinha conjugadas e banheiro, mobiliário planejado e eletrodomésticos. O prazo de entrega é de 30 dias a partir da liberação do terreno. Essas unidades serão utilizadas até a construção das moradias definitivas. Elas são transportáveis e podem ser reaproveitadas.

Já as 250 casas definitivas serão construídas nos seguintes municípios: Camargo (14); Chapada (10); Dois Irmãos das Missões (20); Erval Grande (20); Feliz (15); Lagoa dos Três Cantos (20); Lavras do Sul (16); Nova Alvorada (15); Nova Esperança do Sul (20); Novo Barreiro (20); Rodeio Bonito (10); Salvador das Missões (20); Santo Antônio do Palma (20); Torres (10), e Vila Maria (20).

As moradias terão 44 metros quadrados, 2 dormitórios, sala e cozinha conjugadas, banheiro e lavanderia externa. As casas serão destinadas às pessoas de baixa renda selecionadas pelas prefeituras.

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