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Governo brasileiro diz que situação no Egito preocupa

Mursi será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional, Adly Mansour

Segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil defende o “diálogo e a conciliação” (REUTERS/Gustavo Froner)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 20h36.

Brasília - O governo brasileiro acompanha “com preocupação” a situação no Egito após a deposição do presidente Mouhamed Mursi pelas Forças Armadas e da suspensão da Constituição do país.

Segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil defende o “diálogo e a conciliação”.

“Ao insistir na busca de soluções para os desafios a serem enfrentados pela população egípcia em respeito à institucionalidade, o governo brasileiro conclama ao diálogo e à conciliação para que as justas aspirações da população egípcia por liberdade, democracia e prosperidade possam ser alcançadas sem violência e com a plena vigência da ordem democrática”, diz o texto divulgado no começo da noite pelo Itamaraty.

Mursi será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional, Adly Mansour.

A destituição do presidente foi anunciada pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Abdel Fattah Al Sisi. Ele também anunciou que a Constituição do país está suspensa e a realização de eleições presidenciais antecipadas.

A notícia da queda de Mursi foi recebida com festa por milhares de manifestantes na Praça Tahrir, no centro da capital.

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“Ao insistir na busca de soluções para os desafios a serem enfrentados pela população egípcia em respeito à institucionalidade, o governo brasileiro conclama ao diálogo e à conciliação para que as justas aspirações da população egípcia por liberdade, democracia e prosperidade possam ser alcançadas sem violência e com a plena vigência da ordem democrática”, diz o texto divulgado no começo da noite pelo Itamaraty.

Mursi será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional, Adly Mansour.

A destituição do presidente foi anunciada pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Abdel Fattah Al Sisi. Ele também anunciou que a Constituição do país está suspensa e a realização de eleições presidenciais antecipadas.

A notícia da queda de Mursi foi recebida com festa por milhares de manifestantes na Praça Tahrir, no centro da capital.

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