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Governo acompanhará debate sobre terceirização, diz Rossetto

O ministro da Secretaria-Geral disse que o governo vai acompanhar o debate do projeto no Senado, "trabalhando na perspectiva de qualificação" da proposta

Protesto contra terceirização em frente ao Congresso Nacional, em Brasília (Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 20h09.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, disse nesta quinta-feira, 30, que o governo vai acompanhar o debate do projeto que regulamenta a terceirização no Senado Federal, "trabalhando na perspectiva de qualificação" da proposta.

"Ela (Dilma) é contra a generalização do instrumento de terceirização. A presidente é muito clara. Ela entende que é positiva a regulamentação das atividades terceirizadas hoje, que é muito positivo esse movimento, (mas) demonstra sua contrariedade e grande preocupação com a generalização para todas as relações de trabalho desse instrumento, por conta de possíveis perdas de direitos, desorganização dos direitos trabalhistas, dos contratos coletivos, entende que isso não é positivo para o País", comentou o ministro.

Na abertura da reunião com centrais sindicais, a presidente disse que, do ponto de vista do Palácio do Planalto, o projeto de lei que regulamenta a terceirização deve manter a diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio.

Para Dilma, a regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter "a diferenciação entre atividades-fim e atividades-meio nos mais diversos ramos da atividade econômica".

"Para nós isso é necessário para assegurar para o trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais e também por uma razão ligada à nossa Previdência, pra proteger a Previdência Social da perda de recursos, garantindo a sua sustentabilidade", discursou Dilma, em fala transmitida pela NBR, a TV oficial do governo.

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Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, disse nesta quinta-feira, 30, que o governo vai acompanhar o debate do projeto que regulamenta a terceirização no Senado Federal, "trabalhando na perspectiva de qualificação" da proposta.

"Ela (Dilma) é contra a generalização do instrumento de terceirização. A presidente é muito clara. Ela entende que é positiva a regulamentação das atividades terceirizadas hoje, que é muito positivo esse movimento, (mas) demonstra sua contrariedade e grande preocupação com a generalização para todas as relações de trabalho desse instrumento, por conta de possíveis perdas de direitos, desorganização dos direitos trabalhistas, dos contratos coletivos, entende que isso não é positivo para o País", comentou o ministro.

Na abertura da reunião com centrais sindicais, a presidente disse que, do ponto de vista do Palácio do Planalto, o projeto de lei que regulamenta a terceirização deve manter a diferenciação entre atividade-fim e atividade-meio.

Para Dilma, a regulamentação do trabalho terceirizado precisa manter "a diferenciação entre atividades-fim e atividades-meio nos mais diversos ramos da atividade econômica".

"Para nós isso é necessário para assegurar para o trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais e também por uma razão ligada à nossa Previdência, pra proteger a Previdência Social da perda de recursos, garantindo a sua sustentabilidade", discursou Dilma, em fala transmitida pela NBR, a TV oficial do governo.

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