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Goleiro Bruno é condenado a 22 anos e 3 meses de prisão

A ex-mulher do goleiro Dayanne Rodrigues, ré no mesmo processo, acabou inocentada pelos jurados

O ex-goleiro Bruno Souza durante seu julgamento em Contagem: o jogador foi condenado pelo assassinato de Eliza Samudio, que desapareceu em 2010 (REUTERS / Pedro Vilela)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 06h13.

Belo Horizonte- O goleiro Bruno foi condenado na madrugada desta sexta-feira a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio, em sentença que foi lida pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes no Fórum de Contagem, em Minas Gerais .

A ex-mulher do goleiro Dayanne Rodrigues, ré no mesmo processo, acabou inocentada pelos jurados.

O júri, integrado por sete pessoas, decidiu que Bruno é culpado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e uso de meio que dificultou a defesa da vítima), cárcere privado e sequestro de Eliza e de Bruninho e ocultação de cadáver.

Apesar da condenação, o promotor Henry Wagner informou ao portal "G1" que irá recorrer para tentar aumentar a pena de Bruno, que passará 17 anos e seis meses em regime fechado.

Antes mesmo do anúncio da sentença, a defesa do goleiro já informara que recorreria da decisão. Segundo o advogado Lúcio Adolfo, Bruno "ficou decepcionado, mas não chorou".

Durante a leitura da sentença, a juíza Marixa Fabiane disse que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que Bruno tem personalidade "fria, violenta e dissimulada".


Eliza Samudio sumiu em 2010, pouco tempo após dar à luz um filho do goleiro, e seu corpo nunca foi encontrado. Ela cobrava pensão de Bruno, que não reconhecia a paternidade da criança.

Para a Promotoria, Eliza foi levada do Rio de Janeiro para um sítio do jogador em Esmeraldas (MG) em junho de 2010, para depois ser assassinada em Vespasiano, também em Minas Gerais.

Em novembro do ano passado já haviam sido condenados Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão (15 anos), e Fernanda Gomes de Castro (5 anos), ex-namorada de Bruno.

Restam agora os julgamentos do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, considerado o autor do crime, Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio para onde Eliza foi levada, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro.

Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi assassinado em agosto de 2012 e Flávio Caetano Araújo, outro suspeito, já foi absolvido.

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Belo Horizonte- O goleiro Bruno foi condenado na madrugada desta sexta-feira a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio, em sentença que foi lida pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues Lopes no Fórum de Contagem, em Minas Gerais .

A ex-mulher do goleiro Dayanne Rodrigues, ré no mesmo processo, acabou inocentada pelos jurados.

O júri, integrado por sete pessoas, decidiu que Bruno é culpado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e uso de meio que dificultou a defesa da vítima), cárcere privado e sequestro de Eliza e de Bruninho e ocultação de cadáver.

Apesar da condenação, o promotor Henry Wagner informou ao portal "G1" que irá recorrer para tentar aumentar a pena de Bruno, que passará 17 anos e seis meses em regime fechado.

Antes mesmo do anúncio da sentença, a defesa do goleiro já informara que recorreria da decisão. Segundo o advogado Lúcio Adolfo, Bruno "ficou decepcionado, mas não chorou".

Durante a leitura da sentença, a juíza Marixa Fabiane disse que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que Bruno tem personalidade "fria, violenta e dissimulada".


Eliza Samudio sumiu em 2010, pouco tempo após dar à luz um filho do goleiro, e seu corpo nunca foi encontrado. Ela cobrava pensão de Bruno, que não reconhecia a paternidade da criança.

Para a Promotoria, Eliza foi levada do Rio de Janeiro para um sítio do jogador em Esmeraldas (MG) em junho de 2010, para depois ser assassinada em Vespasiano, também em Minas Gerais.

Em novembro do ano passado já haviam sido condenados Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão (15 anos), e Fernanda Gomes de Castro (5 anos), ex-namorada de Bruno.

Restam agora os julgamentos do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, considerado o autor do crime, Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio para onde Eliza foi levada, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro.

Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi assassinado em agosto de 2012 e Flávio Caetano Araújo, outro suspeito, já foi absolvido.

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