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Famílias resistem à reintegração de posse em São Paulo

Moradores atearam fogo em entulhos e fizeram barricadas nas entradas da comunidade. Não houve confronto com a PM, mas a Tropa de Choque acompanha a ação

Moradores atearam fogo em entulhos e fizeram barricadas nas entradas da comunidade. Não houve confronto com a PM, mas a Tropa de Choque acompanha a ação (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 08h46.

Cerca de 500 famílias resistem à reintegração de posse em uma comunidade localizada no Jardim Clímax, na zona sul da capital paulista. Moradores atearam fogo em entulhos e fizeram barricadas nas entradas da comunidade.

Não houve confronto com a Polícia Militar até as 7 h, mas a Tropa de Choque acompanha a ação.

A área particular, localizada na Rua Professor Artur Primavesi, está ocupada há mais de dois anos. No local, 70% das construções são de alvenaria. Alguns dos barracos de madeira pegaram fogo durante a reintegração, segundo os moradores.

O morador Alexandro Silva, promotor de vendas, de 36 anos, diz que resolveu ir embora da comunidade durante a madrugada, assim que viu o fogo das barricadas.

“Estou na casa da minha sogra temporariamente, mas não sei para onde ir. Os outros [moradores] já estão procurando um terreno para ocupar. Tem gente lá que não tem nem mesmo para onde ir”, disse.

O pedido de reintegração foi feito pela construtora Atua Projetos Imobiliários. A decisão partiu da 3ª Vara Cível do Foro Regional 3, Jabaquara.

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Cerca de 500 famílias resistem à reintegração de posse em uma comunidade localizada no Jardim Clímax, na zona sul da capital paulista. Moradores atearam fogo em entulhos e fizeram barricadas nas entradas da comunidade.

Não houve confronto com a Polícia Militar até as 7 h, mas a Tropa de Choque acompanha a ação.

A área particular, localizada na Rua Professor Artur Primavesi, está ocupada há mais de dois anos. No local, 70% das construções são de alvenaria. Alguns dos barracos de madeira pegaram fogo durante a reintegração, segundo os moradores.

O morador Alexandro Silva, promotor de vendas, de 36 anos, diz que resolveu ir embora da comunidade durante a madrugada, assim que viu o fogo das barricadas.

“Estou na casa da minha sogra temporariamente, mas não sei para onde ir. Os outros [moradores] já estão procurando um terreno para ocupar. Tem gente lá que não tem nem mesmo para onde ir”, disse.

O pedido de reintegração foi feito pela construtora Atua Projetos Imobiliários. A decisão partiu da 3ª Vara Cível do Foro Regional 3, Jabaquara.

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