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Familiares de vítimas de boate incendiada fazem protesto

Manifestantes criticaram omissão do governo e da prefeitura e falta de fiscalização de estabelecimentos noturnos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 18h36.

Santa Maria - Um grupo de familiares e amigos das vítimas da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, protestou no fim da tarde desta terça-feira em frente à delegacia regional da cidade gaúcha e pediu que os culpados e também agentes públicos sejam responsabilizados pelas 234 mortes.

Cerca de 100 pessoas foram ao local, desta vez com cartazes mais agressivos do que os utilizados na caminhada da noite de segunda-feira, quando a maioria lembrou amigos e parentes mortos no incêndio da boate na madrugada de domingo.

"Governador e prefeito omissos", dizia um dos cartazes. Em outro, lia-se uma referência a uma tragédia semelhante ocorrida em uma boate na Argentina, em 2004, que matou quase 200 pessoas e acabou levando ao impeachment do prefeito da capital argentina.

"Quem fiscaliza?" ou "responsabilidade de quem?" estavam em outros cartazes. Com um megafone, parentes e amigos falaram sobre as pessoas que morreram.

"Não foi uma fatalidade", disseram alguns. Outros pediram que o episódio servisse "de lição" para as autoridades.

O delegado responsável pelo inquérito, Marcelo Arigony, foi até a manifestação e falou ao grupo que todos os responsáveis, inclusive se forem autoridades públicas, serão indiciados.


A tragédia em Santa Maria foi a segunda maior provocada por um incêndio na história do Brasil, atrás somente do incêndio em um circo em Niterói, em 1961, que deixou mais de 500 mortos.

Na segunda-feira, quatro pessoas foram presas --os dois donos da boate e dois integrantes da banda que se apresentava no momento do incêndio.

Um sinalizador que iniciou o incêndio teria sido acionado por um dos integrantes do grupo musical, mas segundo a polícia, até agora nenhuma das pessoas ouvidas assumiu ter acionado o artefato.

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Cerca de 100 pessoas foram ao local, desta vez com cartazes mais agressivos do que os utilizados na caminhada da noite de segunda-feira, quando a maioria lembrou amigos e parentes mortos no incêndio da boate na madrugada de domingo.

"Governador e prefeito omissos", dizia um dos cartazes. Em outro, lia-se uma referência a uma tragédia semelhante ocorrida em uma boate na Argentina, em 2004, que matou quase 200 pessoas e acabou levando ao impeachment do prefeito da capital argentina.

"Quem fiscaliza?" ou "responsabilidade de quem?" estavam em outros cartazes. Com um megafone, parentes e amigos falaram sobre as pessoas que morreram.

"Não foi uma fatalidade", disseram alguns. Outros pediram que o episódio servisse "de lição" para as autoridades.

O delegado responsável pelo inquérito, Marcelo Arigony, foi até a manifestação e falou ao grupo que todos os responsáveis, inclusive se forem autoridades públicas, serão indiciados.


A tragédia em Santa Maria foi a segunda maior provocada por um incêndio na história do Brasil, atrás somente do incêndio em um circo em Niterói, em 1961, que deixou mais de 500 mortos.

Na segunda-feira, quatro pessoas foram presas --os dois donos da boate e dois integrantes da banda que se apresentava no momento do incêndio.

Um sinalizador que iniciou o incêndio teria sido acionado por um dos integrantes do grupo musical, mas segundo a polícia, até agora nenhuma das pessoas ouvidas assumiu ter acionado o artefato.

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