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Família do ciclista morto no RJ acena com acordo

Polícia descartou a hipótese de o acidente ter ocorrido no acostamento

O advogado está calculando a indenização que pedirá a Thor, com base na renda de Santos (Reprodução/Twitter)
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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 20h20.

Rio de Janeiro - Um dia após a Polícia Civil ter afirmado que o ciclista Wanderson Pereira dos Santos estava na pista e não no acostamento quando foi atropelado e morto por Thor Batista, filho do empresário Eike Batista , no último sábado, o advogado da vítima disse nesta quinta-feira que trabalha por um acordo entre as partes.

"Se houver a possibilidade de conversar olho no olho e chegar a um acordo, muito da tensão que aconteceu em função da tragédia se dilui", disse o advogado Cleber Carvalho. Segundo ele, representantes de Thor contataram a família de Santos para agendar um encontro e discutir o caso.

Logo após o acidente, quando a família alegava que o ciclista havia sido atingido no acostamento e que Thor estava acima do limite de velocidade permitido, de 110km/h, o advogado chegou a defender que o filho de Eike fosse indiciado por homicídio doloso (intencional).

Na quarta-feira, o delegado descartou a hipótese de o acidente ter ocorrido no acostamento e afirmou que Thor só será responsabilizado se a perícia, a ser concluída em 15 dias, comprovar que trafegava acima da velocidade permitida. Se estiver abaixo desse limite, o inquérito será arquivado e o ciclista será considerado responsável pela própria morte. Também quarta-feira, após depor à Polícia Civil, Thor afirmou respeitar a dor causada à família da vítima e estar disposto a indenizar a família.

"O fato de Thor ter mencionado o respeito à dor da família já diminuiu essa tensão. Thor está sofrendo também, é um trauma que vai levar para sempre. Ninguém passa por uma tragédia dessa sem se abalar", disse o advogado. Questionado se o ciclista estava na pista, como afirma a polícia, ou no acostamento, como alegou a família, o advogado disse que vai aguardar o fim da investigação. "Vamos acompanhar o inquérito, o importante agora é que eles digam um para o outro o quanto estão sofrendo", afirmou. Logo após o acidente, ele disse ter testemunhas de que o acidente ocorreu no acostamento.

O advogado está calculando a indenização que pedirá a Thor, com base na renda de Santos, que era ajudante de caminhoneiro e usava o dinheiro para auxiliar a família. "Estamos avaliando as variáveis para chegar ao valor". O acidente foi na Rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense.

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Rio de Janeiro - Um dia após a Polícia Civil ter afirmado que o ciclista Wanderson Pereira dos Santos estava na pista e não no acostamento quando foi atropelado e morto por Thor Batista, filho do empresário Eike Batista , no último sábado, o advogado da vítima disse nesta quinta-feira que trabalha por um acordo entre as partes.

"Se houver a possibilidade de conversar olho no olho e chegar a um acordo, muito da tensão que aconteceu em função da tragédia se dilui", disse o advogado Cleber Carvalho. Segundo ele, representantes de Thor contataram a família de Santos para agendar um encontro e discutir o caso.

Logo após o acidente, quando a família alegava que o ciclista havia sido atingido no acostamento e que Thor estava acima do limite de velocidade permitido, de 110km/h, o advogado chegou a defender que o filho de Eike fosse indiciado por homicídio doloso (intencional).

Na quarta-feira, o delegado descartou a hipótese de o acidente ter ocorrido no acostamento e afirmou que Thor só será responsabilizado se a perícia, a ser concluída em 15 dias, comprovar que trafegava acima da velocidade permitida. Se estiver abaixo desse limite, o inquérito será arquivado e o ciclista será considerado responsável pela própria morte. Também quarta-feira, após depor à Polícia Civil, Thor afirmou respeitar a dor causada à família da vítima e estar disposto a indenizar a família.

"O fato de Thor ter mencionado o respeito à dor da família já diminuiu essa tensão. Thor está sofrendo também, é um trauma que vai levar para sempre. Ninguém passa por uma tragédia dessa sem se abalar", disse o advogado. Questionado se o ciclista estava na pista, como afirma a polícia, ou no acostamento, como alegou a família, o advogado disse que vai aguardar o fim da investigação. "Vamos acompanhar o inquérito, o importante agora é que eles digam um para o outro o quanto estão sofrendo", afirmou. Logo após o acidente, ele disse ter testemunhas de que o acidente ocorreu no acostamento.

O advogado está calculando a indenização que pedirá a Thor, com base na renda de Santos, que era ajudante de caminhoneiro e usava o dinheiro para auxiliar a família. "Estamos avaliando as variáveis para chegar ao valor". O acidente foi na Rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense.

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