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Falcão defende ação de Cardozo contra cartel dos trens

O presidente do PT afirmou que é obrigação do ministro da Justiça mandar investigar denúncias como a suposta formação de cartel em licitações de trens em SP

Rui Falcão, presidente do PT: o político negou ainda que Cardozo esteja politizando o caso, como a oposição o acusa de fazer (José Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 10h39.

São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, defendeu nesta sexta-feira, 29, a atuação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no caso do envio à Polícia Federal de denúncias sobre a suposta formação de cartel em licitações para a compra de trens em São Paulo.

"Ele nada mais fez do que cumprir a obrigação constitucional. Ele é o ministro da Justiça, se recebe uma denúncia tem que mandar investigar", disse.

Falcão negou ainda que Cardozo esteja politizando o caso. "Eu vi manifestações do PSDB tentando caracterizar a atitude legal do ministro, obrigatória constitucionalmente, como se ele estivesse querendo tirar proveito político. Ele não fez isso, ele cumpriu a função dele", afirmou.

Em coletiva na tarde de ontem, Cardozo não deu nomes, mas disse que irá processar os que o ofenderam e os que entrarem com processo contra ele por calúnia.

O ministro, que garante ter recebido liberdade da presidente Dilma, ganha agora o aval do presidente do PT para conduzir o caso. "É um direito dele. Se ele foi alvo de calúnia, injúria ou difamação, ele deve fazê-lo seja como pessoa física ou ministro de Estado".

Questionado se os tucanos estariam tentando desviar o foco das investigações, o presidente do PT disse que não sabe julgar a intenção das pessoas. "Estou vendo o fato concreto. Tem uma investigação em curso, tem um pedido de CPI na Assembleia (Legislativa de São Paulo) que nunca se consegue obter assinaturas. Era importante que na Assembleia o tema pudesse ter investigação", disse.


Sobre a influência das denúncias no processo eleitoral de 2014, Rui Falcão disse acreditar que a população estará mais voltada para eleição a partir de junho ou julho do ano que vem. Segundo ele, a principal preocupação da sociedade é manter conquistas como o nível de emprego, a evolução dos salários e o clima de liberdade.

"Quem tem base para segurar essas conquistas é o nosso governo, que terá também que acenar para o futuro com propostas de melhoria nos serviços públicos e reforçar os pactos que a presidente formulou e estão em andamento", disse Falcão.

Apoio a Cabral

Falcão, afirmou ainda que cabe ao PT estadual decidir quando deixar a base de apoio ao governador Sérgio Cabral (PMDB). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a intervir e levou o diretório do PT fluminense a adiar - sem nova data definida - o desembarque petista do governo de Cabral que, segundo combinado anteriormente, seria oficializado neste sábado, 30.

"Eles atenderam a um pedido do Lula, mas é o PT do Rio que tem de fazer a avaliação", disse Falcão.

Ele, no entanto, garantiu a candidatura de Lindbergh Farias, pré-candidato da legenda à sucessão estadual. "O mais importante é que vamos ter candidato no Rio", disse Falcão.

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São Paulo - O presidente nacional do PT , Rui Falcão, defendeu nesta sexta-feira, 29, a atuação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no caso do envio à Polícia Federal de denúncias sobre a suposta formação de cartel em licitações para a compra de trens em São Paulo.

"Ele nada mais fez do que cumprir a obrigação constitucional. Ele é o ministro da Justiça, se recebe uma denúncia tem que mandar investigar", disse.

Falcão negou ainda que Cardozo esteja politizando o caso. "Eu vi manifestações do PSDB tentando caracterizar a atitude legal do ministro, obrigatória constitucionalmente, como se ele estivesse querendo tirar proveito político. Ele não fez isso, ele cumpriu a função dele", afirmou.

Em coletiva na tarde de ontem, Cardozo não deu nomes, mas disse que irá processar os que o ofenderam e os que entrarem com processo contra ele por calúnia.

O ministro, que garante ter recebido liberdade da presidente Dilma, ganha agora o aval do presidente do PT para conduzir o caso. "É um direito dele. Se ele foi alvo de calúnia, injúria ou difamação, ele deve fazê-lo seja como pessoa física ou ministro de Estado".

Questionado se os tucanos estariam tentando desviar o foco das investigações, o presidente do PT disse que não sabe julgar a intenção das pessoas. "Estou vendo o fato concreto. Tem uma investigação em curso, tem um pedido de CPI na Assembleia (Legislativa de São Paulo) que nunca se consegue obter assinaturas. Era importante que na Assembleia o tema pudesse ter investigação", disse.


Sobre a influência das denúncias no processo eleitoral de 2014, Rui Falcão disse acreditar que a população estará mais voltada para eleição a partir de junho ou julho do ano que vem. Segundo ele, a principal preocupação da sociedade é manter conquistas como o nível de emprego, a evolução dos salários e o clima de liberdade.

"Quem tem base para segurar essas conquistas é o nosso governo, que terá também que acenar para o futuro com propostas de melhoria nos serviços públicos e reforçar os pactos que a presidente formulou e estão em andamento", disse Falcão.

Apoio a Cabral

Falcão, afirmou ainda que cabe ao PT estadual decidir quando deixar a base de apoio ao governador Sérgio Cabral (PMDB). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a intervir e levou o diretório do PT fluminense a adiar - sem nova data definida - o desembarque petista do governo de Cabral que, segundo combinado anteriormente, seria oficializado neste sábado, 30.

"Eles atenderam a um pedido do Lula, mas é o PT do Rio que tem de fazer a avaliação", disse Falcão.

Ele, no entanto, garantiu a candidatura de Lindbergh Farias, pré-candidato da legenda à sucessão estadual. "O mais importante é que vamos ter candidato no Rio", disse Falcão.

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