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Ex-secretário da Saúde de Alckmin defende Marina na TV

Diretor da Faculdade de Medicina da USP afirmou que Marina Silva traz esperanças para a Saúde. Ele pediu demissão da secretaria da Saúde em agosto do ano passado

Giovanni Guido Cerri, diretor da Faculdade de Medicina da USP, durante propaganda eleitoral de Marina Silva (Reprodução/Facebook)

Talita Abrantes

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 18h14.

 São Paulo - O ex-secretário de saúde do estado de São Paulo, Giovanni Guido Cerri apareceu hoje no programa eleitoral de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/marina-silva">Marina Silva</a></strong>, candidata do <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/psb">PSB</a></strong>, na TV. O médico, que é diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), pediu <a href="https://exame.com/brasil/noticias/secretario-de-saude-de-sp-pede-demissao-do-cargo--2/" target="_blank">demissão </a>do cargo em agosto do ano passado.</p> 

Na TV, Cerri afirmou que “a candidata Marina Silva traz esperanças, principalmente, quando ela compromete mais recursos para a saúde”.

Ontem, a candidata do PSB participou de um encontro com médicos na Faculdade de Medicina da USP. A ex-senadora promete destinar 10% da Receita Bruta Corrente para a Saúde.

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Quando questionada de onde viria o dinheiro para as ações, ela repetiu um argumento que usou no debate de segunda-feira: "Ninguém pergunta de onde vieram os 500 bilhões de reais que foram destinados ao BNDES", disse. A fala foi ao ar no programa de hoje.

Nota divulgada pela faculdade afirma que o diretor considerou a proposta de Marina conveniente e que espera que os outros candidatos assumam compromisso semelhante. Segundo a assessoria de imprensa da instituição, a faculdade organizará encontros semelhantes com os demais candidatos.

Formado em Medicina pela USP em 1976, Cerri comandou a Secretaria da Saúde do Governo Alckmin de janeiro de 2011 a agosto de 2013. O pedido de demissão aconteceu um dia após protesto por melhorias na Saúde em frente ao prédio onde funciona a pasta. Durante a manifestação, militantes tentaram invadir o Hospital Sírio-Libânes, que é da rede privada.

O pré-sal é nosso

Já Dilma Rousseff (PT) aproveitou o horário eleitoral para convocar os brasileiros para defender o pré-sal. Citando a lei que determina que 75% das riquezas do pré-sal serão revertidas para a Saúde e Educação, a narradora do programa eleitoral da petista cutucou Marina, que, segundo ela, "não quer dar prioridade para a exploração do pré-sal", disse. "É hora do Brasil todo se unir e defender o pré-sal, porque ele é nosso passaporte para o futuro".

O tema foi abordado por Dilma durante o debate exibido pelo SBT na segunda-feira. Em resposta, a candidata do PSB disse que a exploração do pré-sal continuaria, mas que outras fontes seriam incluídas à matriz energética brasileira - que também seriam prioridade. Na primeira versão do programa de governo de Marina, lançado na sexta-feira, apenas uma linha das mais de 100 páginas foi dedicada ao pré-sal.

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