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Eleazar de Carvalho nega interferências políticas no BNDES

"Nunca vi interferência política em qualquer decisão que o banco tenha tomado", disse o ex-presidente do BNDES

Sede do BNDES: "Nunca vi interferência política em qualquer decisão que o banco tenha tomado", disse o ex-presidente do BNDES (REUTERS/Ricardo Moraes)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 13h51.

Brasília - O ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Eleazar de Carvalho Filho afirmou nesta quinta-feira, 10, durante audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que nunca viu interferências políticas em operações de crédito. "Nunca vi interferência política em qualquer decisão que o banco tenha tomado", disse.

Questionado sobre as ações de financiamento do banco em relação ao porto de Mariel, em Cuba, Carvalho afirmou não ter conhecimento sobre as operações, pois não estava mais à frente do BNDES.

O ex-presidente também foi perguntado sobre perdões de dívidas de outros países por parte do governo brasileiro. Carvalho foi enfático ao dizer que, em seu período como presidente, "não houve nenhum perdão de dívida".

O ex-presidente do BNDES ficou à frente do banco de fomento de janeiro de 2002 a janeiro de 2003 e precisou comparecer à CPI porque a comissão resolveu investigar as operações do banco a partir de 2003. Carvalho evitou entrar em confronto com os governos que sucederam sua gestão.

"Não tenho como opinar sobre operações de governos que me sucederam. Entendo que foram aprovadas pelo governo", frisou.

Sobre o volume de financiamentos, Eleazar de Carvalho ressaltou que atualmente é possível financiar mais projetos que antigamente, já que os recursos disponíveis são maiores.

"Queríamos sempre apoiar bons projetos, mas, os recursos são escassos", disse. O ex-presidente da instituição ponderou ainda que o banco não cria projetos e que só financia ações que são apresentadas ao banco.

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Questionado sobre as ações de financiamento do banco em relação ao porto de Mariel, em Cuba, Carvalho afirmou não ter conhecimento sobre as operações, pois não estava mais à frente do BNDES.

O ex-presidente também foi perguntado sobre perdões de dívidas de outros países por parte do governo brasileiro. Carvalho foi enfático ao dizer que, em seu período como presidente, "não houve nenhum perdão de dívida".

O ex-presidente do BNDES ficou à frente do banco de fomento de janeiro de 2002 a janeiro de 2003 e precisou comparecer à CPI porque a comissão resolveu investigar as operações do banco a partir de 2003. Carvalho evitou entrar em confronto com os governos que sucederam sua gestão.

"Não tenho como opinar sobre operações de governos que me sucederam. Entendo que foram aprovadas pelo governo", frisou.

Sobre o volume de financiamentos, Eleazar de Carvalho ressaltou que atualmente é possível financiar mais projetos que antigamente, já que os recursos disponíveis são maiores.

"Queríamos sempre apoiar bons projetos, mas, os recursos são escassos", disse. O ex-presidente da instituição ponderou ainda que o banco não cria projetos e que só financia ações que são apresentadas ao banco.

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