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David Miranda confirma ação em favor de asilo para Snowden

Miranda é companheiro do jornalista Glenn Greenwald, que revelou em reportagens informações sigilosas, passadas por Snowden, sobre espionagem feita pela NSA

David Miranda: companheiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald lidera um abaixo-assinado no site Avaaz por apoio a Snowden (Ricardo Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 14h57.

Rio - O Senado e o Ministério das Relações Exteriores estão se mobilizando para que o governo federal conceda asilo político no Brasil ao ex-técnico da CIA Edward Snowden , disse nesta terça-feira, 17, o estudante David Miranda.

Miranda é companheiro do jornalista Glenn Greenwald, que revelou em reportagens informações sigilosas, passadas por Snowden, sobre espionagem de governos, empresas e cidadãos feita pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

"Estamos otimistas. Tenho tido contato com senadores nas últimas três semanas e eles vão se manifestar hoje sobre a carta. Eles podem ajudar a fazer pressão sobre o governo federal. O MRE também dará uma resposta. O Brasil é um país grande e forte o suficiente para enfrentar os EUA. A nossa presidente já levantou a voz. O Brasil, se quiser, pode enviar um avião para fazê-lo", disse Miranda. Snowden está temporariamente na Rússia.

Miranda lidera um abaixo-assinado no site Avaaz por apoio a Snowden ( https://secure.avaaz.org/en/stop_prism_global ). Já são mais de 1,4 milhão de assinaturas. "Qualquer pessoa que entender o que ele fez, deixando a vida dele inteira para denunciar o que foi feito vai assinar".

Numa carta aberta na qual se dirige ao povo brasileiro, mas não diretamente à presidente Dilma Rousseff, Snowden diz: "Muitos senadores brasileiros pediram minha ajuda com suas investigações sobre suspeita de crimes contra cidadãos brasileiros. Expressei minha disposição de auxiliar, quando isso for apropriado e legal, mas infelizmente o governo dos EUA vem trabalhando muito arduamente para limitar minha capacidade de fazê-lo."

A carta diz ainda: "Até que um país conceda asilo permanente, o governo dos EUA vai continuar a interferir em minha capacidade de falar. (...) Apenas três semanas atrás, o Brasil liderou o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas para reconhecer, pela primeira vez na história, que a privacidade não para onde a rede digital começa e que a vigilância em massa de inocentes é uma violação aos direitos humanos".

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Miranda é companheiro do jornalista Glenn Greenwald, que revelou em reportagens informações sigilosas, passadas por Snowden, sobre espionagem de governos, empresas e cidadãos feita pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

"Estamos otimistas. Tenho tido contato com senadores nas últimas três semanas e eles vão se manifestar hoje sobre a carta. Eles podem ajudar a fazer pressão sobre o governo federal. O MRE também dará uma resposta. O Brasil é um país grande e forte o suficiente para enfrentar os EUA. A nossa presidente já levantou a voz. O Brasil, se quiser, pode enviar um avião para fazê-lo", disse Miranda. Snowden está temporariamente na Rússia.

Miranda lidera um abaixo-assinado no site Avaaz por apoio a Snowden ( https://secure.avaaz.org/en/stop_prism_global ). Já são mais de 1,4 milhão de assinaturas. "Qualquer pessoa que entender o que ele fez, deixando a vida dele inteira para denunciar o que foi feito vai assinar".

Numa carta aberta na qual se dirige ao povo brasileiro, mas não diretamente à presidente Dilma Rousseff, Snowden diz: "Muitos senadores brasileiros pediram minha ajuda com suas investigações sobre suspeita de crimes contra cidadãos brasileiros. Expressei minha disposição de auxiliar, quando isso for apropriado e legal, mas infelizmente o governo dos EUA vem trabalhando muito arduamente para limitar minha capacidade de fazê-lo."

A carta diz ainda: "Até que um país conceda asilo permanente, o governo dos EUA vai continuar a interferir em minha capacidade de falar. (...) Apenas três semanas atrás, o Brasil liderou o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas para reconhecer, pela primeira vez na história, que a privacidade não para onde a rede digital começa e que a vigilância em massa de inocentes é uma violação aos direitos humanos".

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