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Estádio no AM mobiliza operários em Ato pelo Trabalho Seguro

O ato faz parte do Programa Trabalho Seguro, desenvolvido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e demais instituições

Obras da Arena da Amazônia, em Manaus: depois da Copa, o conjunto deverá ser explorado pela iniciativa privada, como arena multiuso (Divulgação HSM)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 16h51.

Brasília - Cerca de 1.600 operários participaram hoje (17), na Arena da Amazônia (Estádio Vivaldo Lima), em Manaus , do 13º Ato Público pelo Trabalho Seguro, que tem o objetivo de alertar trabalhadores, empregadores e a sociedade em geral sobre os riscos das atividades diárias para estimular a prevenção de acidentes e reduzir sua alta incidência no país.

O ato faz parte do Programa Trabalho Seguro, desenvolvido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e demais instituições públicas e privadas, e que ocorreu em outros estádios onde será disputada a Copa de 2014, como Rio Grande do Sul, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Natal, Cuiabá, Rio de Janeiro e Fortaleza.

Os acidentes de trabalho custam ao país cerca de R$ 71 bilhões por ano, de acordo com estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o que representa cerca de 9% da folha salarial anual dos trabalhadores do setor formal no Brasil, que é R$ 800 bilhões.

O programa está atualmente na sua segunda fase, voltada para a construção civil, recordista no número de mortes por acidentes do trabalho e setor que ocupa o segundo lugar no ranking geral de acidentes. A cada 100 vítimas, pelo menos seis são pedreiros, serventes de pedreiro e outros trabalhadores de canteiros de obras. Os profissionais que mais se acidentam são operadores de robôs e condutores de equipamento de cargas, que representam 10% do total, de acordo com informações do TST.

A Arena da Amazônia alcançou 50,07% de construção e agora os profissionais trabalham no fechamento do muro do pódio, construção dos camarotes, banheiros e montagem da arquibancada superior, que avança no setor leste, conforme informações da coordenação do Projeto Copa.


A previsão de entrega do estádio é dezembro de 2013 e, após a inauguração, serão feitos eventos teste antes da Copa de 2014. Durante a etapa de montagem da cobertura, a Arena da Amazônia alcançará seu maior número de trabalhadores, que atualmente supera 1,7 mil pessoas trabalhando diretamente na obra. Com capacidade para 44 mil torcedores, o projeto está orçado em R$ 532,2 milhões, com R$ 400 milhões de financiamento federal.

Durante a Copa do Mundo de 2014, quatro jogos serão disputados na única sede do Mundial na Região Norte, todos durante a primeira fase da competição. Eles serão válidos pelos grupos A, D, E e G. A primeira partida está marcada para o terceiro dia de competição, 14 de junho (sábado), entre duas seleções do Grupo D sorteadas como D3 e D4. As demais datas são 18 de junho (quarta-feira), entre as equipes A2 e A4; 22 de junho (domingo), entre as seleções G2 e G4 e 25 de junho (quarta-feira), quando a seleção cabeça de chave do grupo E enfrentará a equipe sorteada como E4.

Situado entre o aeroporto internacional e o centro histórico da capital amazonense, o estádio terá cobertura fixa para as arquibancadas, restaurante, estacionamento subterrâneo, acessos para portadores de necessidades especiais e sistemas de reaproveitamento de água da chuva e de ventilação natural para redução do consumo de energia.

Depois da Copa, o conjunto deverá ser explorado pela iniciativa privada, como arena multiuso. O Vivaldão, estádio que foi demolido para ser substituído pela Arena da Amazônia, foi inaugurado em abril de 1970, com um jogo entre as seleções do Brasil e do Amazonas. Tinha capacidade para 43 mil pessoas e, posteriormente, passou a fazer parte de um complexo poliesportivo, completado por uma vila olímpica e um ginásio de esportes.

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Brasília - Cerca de 1.600 operários participaram hoje (17), na Arena da Amazônia (Estádio Vivaldo Lima), em Manaus , do 13º Ato Público pelo Trabalho Seguro, que tem o objetivo de alertar trabalhadores, empregadores e a sociedade em geral sobre os riscos das atividades diárias para estimular a prevenção de acidentes e reduzir sua alta incidência no país.

O ato faz parte do Programa Trabalho Seguro, desenvolvido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e demais instituições públicas e privadas, e que ocorreu em outros estádios onde será disputada a Copa de 2014, como Rio Grande do Sul, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Natal, Cuiabá, Rio de Janeiro e Fortaleza.

Os acidentes de trabalho custam ao país cerca de R$ 71 bilhões por ano, de acordo com estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o que representa cerca de 9% da folha salarial anual dos trabalhadores do setor formal no Brasil, que é R$ 800 bilhões.

O programa está atualmente na sua segunda fase, voltada para a construção civil, recordista no número de mortes por acidentes do trabalho e setor que ocupa o segundo lugar no ranking geral de acidentes. A cada 100 vítimas, pelo menos seis são pedreiros, serventes de pedreiro e outros trabalhadores de canteiros de obras. Os profissionais que mais se acidentam são operadores de robôs e condutores de equipamento de cargas, que representam 10% do total, de acordo com informações do TST.

A Arena da Amazônia alcançou 50,07% de construção e agora os profissionais trabalham no fechamento do muro do pódio, construção dos camarotes, banheiros e montagem da arquibancada superior, que avança no setor leste, conforme informações da coordenação do Projeto Copa.


A previsão de entrega do estádio é dezembro de 2013 e, após a inauguração, serão feitos eventos teste antes da Copa de 2014. Durante a etapa de montagem da cobertura, a Arena da Amazônia alcançará seu maior número de trabalhadores, que atualmente supera 1,7 mil pessoas trabalhando diretamente na obra. Com capacidade para 44 mil torcedores, o projeto está orçado em R$ 532,2 milhões, com R$ 400 milhões de financiamento federal.

Durante a Copa do Mundo de 2014, quatro jogos serão disputados na única sede do Mundial na Região Norte, todos durante a primeira fase da competição. Eles serão válidos pelos grupos A, D, E e G. A primeira partida está marcada para o terceiro dia de competição, 14 de junho (sábado), entre duas seleções do Grupo D sorteadas como D3 e D4. As demais datas são 18 de junho (quarta-feira), entre as equipes A2 e A4; 22 de junho (domingo), entre as seleções G2 e G4 e 25 de junho (quarta-feira), quando a seleção cabeça de chave do grupo E enfrentará a equipe sorteada como E4.

Situado entre o aeroporto internacional e o centro histórico da capital amazonense, o estádio terá cobertura fixa para as arquibancadas, restaurante, estacionamento subterrâneo, acessos para portadores de necessidades especiais e sistemas de reaproveitamento de água da chuva e de ventilação natural para redução do consumo de energia.

Depois da Copa, o conjunto deverá ser explorado pela iniciativa privada, como arena multiuso. O Vivaldão, estádio que foi demolido para ser substituído pela Arena da Amazônia, foi inaugurado em abril de 1970, com um jogo entre as seleções do Brasil e do Amazonas. Tinha capacidade para 43 mil pessoas e, posteriormente, passou a fazer parte de um complexo poliesportivo, completado por uma vila olímpica e um ginásio de esportes.

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