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Empresa de segurança rompe contrato com Santa Casa de SP

Segundo o Grupo GR, o motivo do rompimento é “o não cumprimento contratual e a impontualidade nos pagamentos”

De acordo com o Grupo GR, a dívida da Santa Casa está em torno de R$ 10 milhões (Edson Lopes Jr./A2 Fotografia/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 21h07.

São Paulo - O Grupo GR, prestador de serviço na área de segurança e controle de acesso da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, anunciou que não mais trabalhará com o hospital .

Segundo a empresa, que prestava serviços à Santa Casa desde 2007, o motivo é “o não cumprimento contratual e a impontualidade nos pagamentos”. O serviço deixará de ser prestado às 6h de amanhã (8).

De acordo com o Grupo GR, a dívida da Santa Casa está em torno de R$ 10 milhões. Por causa disso, cerca de 500 funcionários que prestavam serviço à Santa Casa serão demitidos.

Em julho do ano passado, a Santa Casa, que é o maior centro de atendimento filantrópico da América Latina, fechou o pronto-socorro e suspendeu as cirurgias eletivas e os exames laboratoriais. Um dia depois de ter anunciado o fechamento, a Santa Casa reabriu o pronto-socorro e retomou os atendimentos.

Em dezembro, uma auditoria feita pela empresa BDO Brasil apontou que a crise financeira da Santa Casa somava cerca de R$ 773 milhões.

“A gente vinha trabalhando, até a intervenção do Estado na Santa Casa. Sempre tivemos muitas dificuldades. Nunca foi fácil”, disse o presidente do grupo, Maurice Braunstein, em entrevista à Agência Brasil.

Depois da intervenção e auditoria feitas na entidade, Braunstein disse que a Santa Casa procurou a GR para fazer um novo contrato, propondo “um parcelamento muito longo e 'pingar' parcelas minúsculas neste primeiro ano, com uma crescente [para os próximos anos]”.

De acordo com Braunstein, eles se comprometeram a honrar as parcelas mensais seriam honradas pontualmente.

"Fizeram um novo contrato com a GR, com a promessa de que não haveria nenhum atraso, mas estou há três meses sem receber um centavo. Banquei oito folhas e meia [de pagamento] sozinho. O que vai acontecer agora é que 500 empregados serão dispensados. E quem vai bancar toda essa quitação somos nós, e vamos honrar centavo por centavo”, afirmou.

Em junho deste ano, o médico e acionista do Banco Itaú José Luiz Setúbal foi eleito novo provedor da Santa Casa, em substituição a Kalil Rocha Abdalla, que renunciou no dia 16 de abril deste ano.

O cargo vinha sendo ocupado desde então, de forma provisória, por Ruy Altenfelder.

Em nota, a Santa Casa informou que o contrato com o Grupo GR foi rescindido, a pedido do prestador de serviços e que uma nova empresa vai assumir o contrato a partir das 6h deste sábado.

“Em reunião, a GR se comprometeu a manter a equipe de segurança atual em seus postos até este horário, garantindo a troca. O valor do contrato firmado com a GR na gestão anterior é incompatível com o que a Santa Casa podia, e pode, hoje pagar. A dívida foi negociada e um acordo de parcelamento, feito ainda na gestão anterior. As parcelas estão sendo pagas em dia”, diz a nota do hospital.

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São Paulo - O Grupo GR, prestador de serviço na área de segurança e controle de acesso da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, anunciou que não mais trabalhará com o hospital .

Segundo a empresa, que prestava serviços à Santa Casa desde 2007, o motivo é “o não cumprimento contratual e a impontualidade nos pagamentos”. O serviço deixará de ser prestado às 6h de amanhã (8).

De acordo com o Grupo GR, a dívida da Santa Casa está em torno de R$ 10 milhões. Por causa disso, cerca de 500 funcionários que prestavam serviço à Santa Casa serão demitidos.

Em julho do ano passado, a Santa Casa, que é o maior centro de atendimento filantrópico da América Latina, fechou o pronto-socorro e suspendeu as cirurgias eletivas e os exames laboratoriais. Um dia depois de ter anunciado o fechamento, a Santa Casa reabriu o pronto-socorro e retomou os atendimentos.

Em dezembro, uma auditoria feita pela empresa BDO Brasil apontou que a crise financeira da Santa Casa somava cerca de R$ 773 milhões.

“A gente vinha trabalhando, até a intervenção do Estado na Santa Casa. Sempre tivemos muitas dificuldades. Nunca foi fácil”, disse o presidente do grupo, Maurice Braunstein, em entrevista à Agência Brasil.

Depois da intervenção e auditoria feitas na entidade, Braunstein disse que a Santa Casa procurou a GR para fazer um novo contrato, propondo “um parcelamento muito longo e 'pingar' parcelas minúsculas neste primeiro ano, com uma crescente [para os próximos anos]”.

De acordo com Braunstein, eles se comprometeram a honrar as parcelas mensais seriam honradas pontualmente.

"Fizeram um novo contrato com a GR, com a promessa de que não haveria nenhum atraso, mas estou há três meses sem receber um centavo. Banquei oito folhas e meia [de pagamento] sozinho. O que vai acontecer agora é que 500 empregados serão dispensados. E quem vai bancar toda essa quitação somos nós, e vamos honrar centavo por centavo”, afirmou.

Em junho deste ano, o médico e acionista do Banco Itaú José Luiz Setúbal foi eleito novo provedor da Santa Casa, em substituição a Kalil Rocha Abdalla, que renunciou no dia 16 de abril deste ano.

O cargo vinha sendo ocupado desde então, de forma provisória, por Ruy Altenfelder.

Em nota, a Santa Casa informou que o contrato com o Grupo GR foi rescindido, a pedido do prestador de serviços e que uma nova empresa vai assumir o contrato a partir das 6h deste sábado.

“Em reunião, a GR se comprometeu a manter a equipe de segurança atual em seus postos até este horário, garantindo a troca. O valor do contrato firmado com a GR na gestão anterior é incompatível com o que a Santa Casa podia, e pode, hoje pagar. A dívida foi negociada e um acordo de parcelamento, feito ainda na gestão anterior. As parcelas estão sendo pagas em dia”, diz a nota do hospital.

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