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Embaixador chinês alfineta e Itamaraty repara gafe sobre envio de insumos

Ministério da Saúde anunciou chegada de matéria prima para vacinas e gerou reação de Yang Wanming

Yang Wanming: embaixador da China no Brasil reagiu à publicação do Ministério da Saúde (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2021 às 15h22.

Última atualização em 23 de maio de 2021 às 15h43.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, e o Itamaraty trocaram amabilidades no Twitter, na noite de sábado (22). As postagens procuraram contornar uma gafe cometida pelo Ministério da Saúde em mensagem postada também ontem, um pouco mais cedo, na mesma rede social, informando a respeito da chegada de insumos para a produção de vacinas da AstraZeneca em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) "do exterior".

Em resposta, o embaixador chinês reproduziu a postagem feita pelo Ministério da Saúde em sua página, com citação genérica à origem dos insumos sublinhada e citando de forma irônica um provérbio atribuído a Confúcio, filósofo chinês que enaltecia a importância da moralidade pessoal e governamental, bem como os procedimentos corretos nas relações sociais, a justiça e a sinceridade.

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Pouco depois, a página do Itamaraty emendou a mensagem transmitida pela Saúde com um "agradecimento à Chancelaria da República Popular da China pelos esforços na pronta liberação dos insumos contratados à Oxford/AstraZeneca".

Yang Wanming, por sua vez, replicou o adendo feito pelo corpo diplomático brasileiro e disse que "a China está altamente comprometida com a parceria de vacinas com o Brasil a fim de contribuir, dentro do seu alcance, para que o Brasil possa vencer a pandemia o mais cedo possível".

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