Campanha de Bolsonaro recria camisa ensanguentada. (Instagram/ Flavio Bolsonaro/Reprodução)
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de setembro de 2018 às 10h31.
Última atualização em 9 de setembro de 2018 às 22h22.
São Paulo - Em vídeo publicado ontem (8) nas redes sociais pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), candidato ao Senado, uma imagem chama atenção: uma camisa amarela com o escrito "Meu Partido é o Brasil" na cor verde, em alusão às cores da bandeira, e uma mancha carmim entre as sílabas "Bra" e "sil", em referência direta ao ataque a faca sofrido pelo candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) na última quinta-feira (6) durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Na sequência do vídeo, o filho de Bolsonaro convoca apoiadores do partido a participarem de um manifesto em prol do pai na manhã deste domingo (9), na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao site UOL, Flávio Bolsonaro disse que a imagem da camisa se trata de uma montagem, tendo em vista que a verdadeira precisou ser cortada pelos médicos, e declarou ainda ser favorável ao uso de imagens do ataque na campanha do presidenciável.
Na convocatória postada nas redes sociais e acompanhada da hashtag #estoucombolsonaro, Flávio diz que seu pai sofreu um ataque que "mancha de sangue, sim, a história do nosso Brasil".
- Nosso Capitão Bolsonaro fez o que pôde, agora é com a gente!
- Convocação: domingo (9/Set), às 11:00, posto 6 da praia de Copacabana.
- Ato pela vida de Bolsonaro, informações no vídeo.
- Peço que repassem.
- Flávio Bolsonaro. pic.twitter.com/IqdThElBr9— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) September 8, 2018
Internado no hospital Albert Einstein, na capital paulista, Bolsonaro está se recuperando e não deve voltar às ruas para a campanha. Ele sofreu lesões nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal.
Na sua ausência, dois dos cinco filhos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, tornaram-se porta-vozes do pai e multiplicam sua presença em atos públicos.
No sábado, a Justiça determinou a quebra de sigilo dos celulares e notebook do autor confesso do atentado a Bolsonaro, o pedreiro Adélio Oliveiro, que está preso em Campo Grande (MS).