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Em São Paulo, 70 usuários podem sair de ação anticrack

Prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que cerca de 70 usuários do programa De Braços Abertos não estão trabalhando

Mulher puxa um carrinho de supermercado ao limpar o seu barraco na Cracolândia, após ação da prefeitura de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 22h17.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira, 19, que cerca de 70 usuários de crack do programa De Braços Abertos não estão trabalhando nem uma hora por semana.

Por isso, passarão por uma avaliação médica para saber, caso a caso, como a Prefeitura deve proceder.

Como adiantou o Estado no dia 15, os participantes que não estiverem cumprindo a carga horária de trabalho e deixarem de apresentar justificativa serão excluídos do programa e perderão o direito de morar em hotéis pagos pela Prefeitura.

"Das 399 pessoas do programa, 318 estão trabalhando em alguma medida. Não as 20 horas por semana, como é requisito do programa, mas de acordo com as suas possibilidades, até de saúde - física e mental. Você não pode, sob pena de comprometer o programa, expô-las a um tipo de pressão que um trabalhador em geral recebe no seu dia a dia porque está gozando de plena saúde", afirmou o prefeito.

Segundo Haddad, a avaliação médica será feita para saber se a saúde é o motivo pelo qual esses participantes não estão trabalhando ou se eles "estão com práticas que não são condizentes com o programa".

Como exemplo, o prefeito citou um ex-participante do Braços Abertos que foi preso por tráfico de drogas.

"Depois da avaliação médica, faremos uma avaliação caso a caso para saber como proceder. Se é preciso uma outra abordagem, se é preciso um ou outro tipo de tratamento para essa pessoa específica", disse o prefeito.

De acordo com Haddad, em contrapartida aos que não estão trabalhando, há 40 usuários que estariam aptos a trabalhar com carteira assinada e há empresários interessados em oferecer a eles uma oportunidade de emprego.

Esses participantes também devem ser transferidos para um novo hotel nas próximas semanas.

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Por isso, passarão por uma avaliação médica para saber, caso a caso, como a Prefeitura deve proceder.

Como adiantou o Estado no dia 15, os participantes que não estiverem cumprindo a carga horária de trabalho e deixarem de apresentar justificativa serão excluídos do programa e perderão o direito de morar em hotéis pagos pela Prefeitura.

"Das 399 pessoas do programa, 318 estão trabalhando em alguma medida. Não as 20 horas por semana, como é requisito do programa, mas de acordo com as suas possibilidades, até de saúde - física e mental. Você não pode, sob pena de comprometer o programa, expô-las a um tipo de pressão que um trabalhador em geral recebe no seu dia a dia porque está gozando de plena saúde", afirmou o prefeito.

Segundo Haddad, a avaliação médica será feita para saber se a saúde é o motivo pelo qual esses participantes não estão trabalhando ou se eles "estão com práticas que não são condizentes com o programa".

Como exemplo, o prefeito citou um ex-participante do Braços Abertos que foi preso por tráfico de drogas.

"Depois da avaliação médica, faremos uma avaliação caso a caso para saber como proceder. Se é preciso uma outra abordagem, se é preciso um ou outro tipo de tratamento para essa pessoa específica", disse o prefeito.

De acordo com Haddad, em contrapartida aos que não estão trabalhando, há 40 usuários que estariam aptos a trabalhar com carteira assinada e há empresários interessados em oferecer a eles uma oportunidade de emprego.

Esses participantes também devem ser transferidos para um novo hotel nas próximas semanas.

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