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Em Dourados, Aécio Neves diz que agronegócio será prioridade

Tucano, que tem defendido um enxugamento da máquina administrativa federal, prometeu uma redução do número de ministérios pela metade

Aécio Neves: “Ou nós valorizamos o agronegócio brasileiro ou o Brasil vai começar a colher resultados negativos” (Orlando Brito/Coligação Muda Brasil/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 16h32.

Brasília - O candidato à Presidência da República, Aécio Neves ( PSDB ), teve atos de campanha hoje (19) em Dourados (MS). Acompanhado de candidatos do partido, como Reinaldo Azambuja que disputa o governo de Mato Grosso do Sul , Aécio disse, a produtores e empresários locais, que vai priorizar o agronegócio, caso seja eleito. Segundo ele, o setor deve ser visto como uma alavanca para o país e precisa estar aliado a obras de infraestrutura estratégicas.

“Ou nós valorizamos o agronegócio brasileiro ou o Brasil vai começar a colher resultados negativos”, disse. Segundo o candidato, o problema do produtor ocorre “da porteira para fora”, com falta planejamento e estrutura como estradas, ferrrovias e portos. “O Brasil virou um grande cemitério de obras inacabadas”, disse, ao criticar o atual governo.

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O tucano, que tem defendido um enxugamento da máquina administrativa federal, prometeu uma redução do número de ministérios pela metade. Ele não apontou quais pastas seriam cortadas, mas confirmou que vai criar uma espécie de superministério da Agricultura. “Um ministério que atuará no mesmo nível do Ministério da Fazenda, que terá interlocução com o Ministério da Infraestrutura na definição dos investimentos em logística e infraestrutura, que será ocupado por pessoas representativas do setor e não estará mais sujeito a esse loteamento político a que vem sendo submetido ao longo dos últimos anos”.

Aécio ainda defendeu maior autonomia para estados e municípios. “Os municípios não conseguirão atender suas demandas mínimas se nós não votarmos rapidamente a agenda da federalização. Ao longo dos últimos anos, vemos uma concentração cada vez maior de receitas nas mãos da União, criando essa dependência”.

Ainda em Dourados, o candidato disse que o Ministério da Justiça seria transformado em Ministério da Segurança Pública e Justiça, “com proibição de contingenciamento de recursos, com política de parceria com estados e uma modernização do Código Penal e Código de Processo Penal para que a impunidade não continue sendo estímulo para criminalidade”.

O candidato tem agenda de campanha em Cuiabá e Sinop, em Mato Grosso.

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