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Edinho espera isenção do Congresso na análise de contas

O plenário do TCU reprovou por unanimidade as contas do governo devido a irregularidades, como as chamadas "pedaladas fiscais"

Sessão do Congresso: "Esperamos que o Congresso averigue de forma técnica, com o distanciamento necessário, para que as contas sejam apreciadas dentro do que estabelece a legislação brasileira", afirmou (Lula Marques/Agência PT)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 16h28.

Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, espera isenção do Congresso Nacional na avaliação do parecer do Tribunal de Contas da União ( TCU ), que nesta quarta-feira, 7, recomendou a reprovação das contas de 2014 do governo federal.

"Esperamos que o Congresso averigue de forma técnica, com o distanciamento necessário, para que as contas sejam apreciadas dentro do que estabelece a legislação brasileira", afirmou.

O plenário do TCU reprovou por unanimidade as contas do governo devido a irregularidades, como as chamadas "pedaladas fiscais".

Foi a segunda vez na história que o tribunal recomendou ao Congresso a rejeição das contas de um presidente.

A primeira foi em 1937, durante o governo Getúlio Vargas. Na ocasião, o Congresso não seguiu o parecer e aprovou as contas.

Com o resultado, o governo agora enfrenta três frentes: a reprovação de contas de 2014 no TCU, os pedidos de impeachment na Câmara Federal e a reprovação das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para o ministro Edinho Silva, a situação do governo não depende de pressões políticas, mas da legislação vigente.

"A democracia é assim. A questão não é vontade política, o que tem que prevalecer é o aparato legal, as instituições têm regras que devem ser respeitadas."

Edinho Silva também negou que o pedido de afastamento do ministro Augusto Nardes da relatoria do processo no TCU, que foi rejeitado antes da votação desta quarta-feira, tenha deixado o governo em situação ainda mais complicada.

"Ninguém investiu contra ministros ou instituições. O governo está utilizando seus instrumentos legais para fazer uma defesa de mérito", afirmou.

Questionado se o PMDB teria abandonado o apoio à base do governo e agido como oposição, o ministro respondeu que "a coalizão existe e pressupõe não só uma distribuição de cargos, mas participação nos rumos do governo e na elaboração de políticas públicas".

Mas o ministro também avaliou que, para que o governo consiga realizar essa tarefa, existe apenas uma solução: "Consolidar a coalizão".

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Brasília - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, espera isenção do Congresso Nacional na avaliação do parecer do Tribunal de Contas da União ( TCU ), que nesta quarta-feira, 7, recomendou a reprovação das contas de 2014 do governo federal.

"Esperamos que o Congresso averigue de forma técnica, com o distanciamento necessário, para que as contas sejam apreciadas dentro do que estabelece a legislação brasileira", afirmou.

O plenário do TCU reprovou por unanimidade as contas do governo devido a irregularidades, como as chamadas "pedaladas fiscais".

Foi a segunda vez na história que o tribunal recomendou ao Congresso a rejeição das contas de um presidente.

A primeira foi em 1937, durante o governo Getúlio Vargas. Na ocasião, o Congresso não seguiu o parecer e aprovou as contas.

Com o resultado, o governo agora enfrenta três frentes: a reprovação de contas de 2014 no TCU, os pedidos de impeachment na Câmara Federal e a reprovação das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para o ministro Edinho Silva, a situação do governo não depende de pressões políticas, mas da legislação vigente.

"A democracia é assim. A questão não é vontade política, o que tem que prevalecer é o aparato legal, as instituições têm regras que devem ser respeitadas."

Edinho Silva também negou que o pedido de afastamento do ministro Augusto Nardes da relatoria do processo no TCU, que foi rejeitado antes da votação desta quarta-feira, tenha deixado o governo em situação ainda mais complicada.

"Ninguém investiu contra ministros ou instituições. O governo está utilizando seus instrumentos legais para fazer uma defesa de mérito", afirmou.

Questionado se o PMDB teria abandonado o apoio à base do governo e agido como oposição, o ministro respondeu que "a coalizão existe e pressupõe não só uma distribuição de cargos, mas participação nos rumos do governo e na elaboração de políticas públicas".

Mas o ministro também avaliou que, para que o governo consiga realizar essa tarefa, existe apenas uma solução: "Consolidar a coalizão".

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