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Diretores de centro são presos por fraudes no PR

A diretoria do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais é acusada de desviar R$ 40 milhões nos últimos quatro anos

Dinheiro: as investigações apontaram a instalação de uma quadrilha para desviar capitais ou ativos e falsificar assinaturas do sócio para empréstimos (Marcos Santos/usp imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Curi - Uma operação do Centro de Operações Policiais Especiais do Paraná (Cope) prendeu na manhã desta sexta-feira a diretoria do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), acusada de desviar R$ 40 milhões nos últimos quatro anos. Entre os presos estão a sócia-administradora Júlia Streski; a diretora financeira Ivete Marcowicz; a contadora Zilmari Viechinieski; e o consultor Jorge Karan.

As investigações apontaram a instalação de uma quadrilha para desviar capitais ou ativos e falsificar assinaturas do sócio para empréstimos. Segundo o delegado do Cope, Cassiano Aufiero, o grupo ainda é maior. "Outras 22 pessoas já foram identificadas e estão envolvidas. Esse dinheiro saía da entidade e ia para a conta particular deles", afirmou.

Em uma nota oficial, a Cescage, que atende cerca de três mil alunos, afirma que uma "Comissão Provisória foi nomeada para gerir faculdade e dar continuidade a atividades, sem prejuízo a docentes, funcionários, alunos e fornecedores", informa. As investigações, que tiveram início no final do ano passado, devem continuar. Uma perícia contábil pretende verificar novas situações irregulares.

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As investigações apontaram a instalação de uma quadrilha para desviar capitais ou ativos e falsificar assinaturas do sócio para empréstimos. Segundo o delegado do Cope, Cassiano Aufiero, o grupo ainda é maior. "Outras 22 pessoas já foram identificadas e estão envolvidas. Esse dinheiro saía da entidade e ia para a conta particular deles", afirmou.

Em uma nota oficial, a Cescage, que atende cerca de três mil alunos, afirma que uma "Comissão Provisória foi nomeada para gerir faculdade e dar continuidade a atividades, sem prejuízo a docentes, funcionários, alunos e fornecedores", informa. As investigações, que tiveram início no final do ano passado, devem continuar. Uma perícia contábil pretende verificar novas situações irregulares.

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