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Dilma sinaliza que publicidade oficial vai ser pulverizada

Em solenidade de posse do novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Dilma sinalizou que o governo vai pulverizar a distribuição de publicidade oficial

Presidente Dilma Rousseff e o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho Silva (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 17h50.

Brasília - Durante a rápida solenidade de posse do novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva ( PT ), nesta terça-feira,31, a presidente Dilma Rousseff sinalizou que o Palácio do Planalto irá pulverizar a distribuição de publicidade oficial.

"Em suas práticas, a Secom respeitará sempre o direito de todos à informação e ao conhecimento. Verá com satisfação e apoiará, nos marcos da nossa legislação , a expansão das teias de opiniões, olhares e interpretações da realidade à disposição dos brasileiros", discursou Dilma.

"Adotará o mais rigoroso cuidado quanto à veiculação de informações públicas e à publicidade oficial. O governo tem o dever de levar informação pública à população, deve mostrar, expor suas ideias, propostas e realizações. Deve explicar suas decisões, defender seus critérios. Deve conversar com o povo por todos os meios legítimos que tiver à sua disposição."

Critérios justos

Durante a fala, Dilma destacou que "em respeito aos brasileiros de todas as camadas sociais e culturais e de todos os pontos do País", a Secom adotará critérios "justos e corretos" na veiculação dos seus serviços.

"O governo tem o dever de levar informação pública à população, deve mostrar, expor suas ideias, propostas e realizações. Deve explicar suas decisões, defender seus critérios. Deve conversar com o povo por todos os meios legítimos que tiver à sua disposição. O governo precisa levar à frente a comunicação", defendeu a presidente.

Edinho assume a Secom no lugar do jornalista Thomas Traumann, que pediu demissão na quarta-feira passada (25), depois de o portal Estadão.com revelar o conteúdo de um documento reservado do Palácio do Planalto que via "caos político" e criticava a "comunicação errática" do governo federal.

Pressionado pelo Partido dos Trabalhadores a "democratizar" as verbas publicitárias do governo, o novo ministro disse nesta terça-feira que irá se nortear "pelo critério técnico" na distribuição de recursos da pasta. Edinho também prometeu blindar decisões de "critérios subjetivos", a partir da criação de mecanismos que afastem decisões subjetivas, e otimizar a execução orçamentária da secretaria.

"Eu serei um gestor extremamente zeloso para garantir a boa utilização dos recursos públicos e fazer com que as campanhas cheguem ao maior número possível de pessoas, levando em conta a diversidade etária e cultural, as regionais, para que a maior parcela possível da população possa ter acesso aos feitos e realizações dos governos nas campanhas informativas", disse Edinho, em coletiva de imprensa depois da solenidade.

Segundo informou o Palácio do Planalto, o orçamento para publicidade da secretaria é de R$ 187,5 milhões.

A escolha de Dilma por Edinho Silva marca uma maior influência do PT sobre a "batalha da comunicação" pretendida pelo Planalto para recuperar a popularidade de Dilma. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respaldou a indicação.

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Brasília - Durante a rápida solenidade de posse do novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva ( PT ), nesta terça-feira,31, a presidente Dilma Rousseff sinalizou que o Palácio do Planalto irá pulverizar a distribuição de publicidade oficial.

"Em suas práticas, a Secom respeitará sempre o direito de todos à informação e ao conhecimento. Verá com satisfação e apoiará, nos marcos da nossa legislação , a expansão das teias de opiniões, olhares e interpretações da realidade à disposição dos brasileiros", discursou Dilma.

"Adotará o mais rigoroso cuidado quanto à veiculação de informações públicas e à publicidade oficial. O governo tem o dever de levar informação pública à população, deve mostrar, expor suas ideias, propostas e realizações. Deve explicar suas decisões, defender seus critérios. Deve conversar com o povo por todos os meios legítimos que tiver à sua disposição."

Critérios justos

Durante a fala, Dilma destacou que "em respeito aos brasileiros de todas as camadas sociais e culturais e de todos os pontos do País", a Secom adotará critérios "justos e corretos" na veiculação dos seus serviços.

"O governo tem o dever de levar informação pública à população, deve mostrar, expor suas ideias, propostas e realizações. Deve explicar suas decisões, defender seus critérios. Deve conversar com o povo por todos os meios legítimos que tiver à sua disposição. O governo precisa levar à frente a comunicação", defendeu a presidente.

Edinho assume a Secom no lugar do jornalista Thomas Traumann, que pediu demissão na quarta-feira passada (25), depois de o portal Estadão.com revelar o conteúdo de um documento reservado do Palácio do Planalto que via "caos político" e criticava a "comunicação errática" do governo federal.

Pressionado pelo Partido dos Trabalhadores a "democratizar" as verbas publicitárias do governo, o novo ministro disse nesta terça-feira que irá se nortear "pelo critério técnico" na distribuição de recursos da pasta. Edinho também prometeu blindar decisões de "critérios subjetivos", a partir da criação de mecanismos que afastem decisões subjetivas, e otimizar a execução orçamentária da secretaria.

"Eu serei um gestor extremamente zeloso para garantir a boa utilização dos recursos públicos e fazer com que as campanhas cheguem ao maior número possível de pessoas, levando em conta a diversidade etária e cultural, as regionais, para que a maior parcela possível da população possa ter acesso aos feitos e realizações dos governos nas campanhas informativas", disse Edinho, em coletiva de imprensa depois da solenidade.

Segundo informou o Palácio do Planalto, o orçamento para publicidade da secretaria é de R$ 187,5 milhões.

A escolha de Dilma por Edinho Silva marca uma maior influência do PT sobre a "batalha da comunicação" pretendida pelo Planalto para recuperar a popularidade de Dilma. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respaldou a indicação.

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