Dilma é 'chantageada' para manter alianças, diz Marina
Ex-ministra voltou a criticar o presidencialismo de coalizão, no qual o governo lotearia cargos em troca de apoio no Congresso
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2013 às 19h21.
São Paulo - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva voltou a criticar nesta terça-feira, 15, o presidencialismo de coalizão, no qual o governo lotearia cargos em troca de apoio no Congresso. Para Marina, com o atual sistema, a presidente Dilma Rousseff é "chantageada" a entregar pastas para manter seu quadro de alianças.
"Eu não consigo imaginar que a presidente Dilma possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada dentro do Congresso. O meu movimento e o do Eduardo já criou um grupo que está pressionando a presidente para que, se não houver mais acenos, eles podem sair da base. Eu acho isso um horror. Isso tem que acabar", afirmou.
A declaração foi dada durante entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, que vai ao ar na madrugada desta quarta-feira, 16. Marina, que foi ministra do Meio Ambiente durante cinco anos no governo Lula, defendeu que é preciso que os governantes tenham um projeto de País e não de poder, para que os projetos não mudem a cada troca de governo.
Ao falar da aliança com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a ex-ministra disse que o líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado, foi coerente ao pedir para desfazer o acordo que havia feito de apoiar a provável candidatura de Campos à Presidência. Caiado é um dos principais representantes da bancada ruralista na Casa. "Ele tem uma postura contrária ao desenvolvimento sustentável, que com certeza não teria como prosperar nessa aliança (Rede e PSB). Então ele pediu para sair e está correto", disse.
Marina foi a única entrevistada do programa. Durante quase uma hora, falou sobre os motivos que a levaram a escolher o PSB depois que o pedido de registro da Rede Sustentabilidade foi negado pelo Tribunal Superior Eleitoral e das dificuldades em convencer os militantes da sigla que este é o melhor caminho. Em momentos mais descontraídos, lembrou da alfabetização tardia e do fato de quase ter virado freira.
São Paulo - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva voltou a criticar nesta terça-feira, 15, o presidencialismo de coalizão, no qual o governo lotearia cargos em troca de apoio no Congresso. Para Marina, com o atual sistema, a presidente Dilma Rousseff é "chantageada" a entregar pastas para manter seu quadro de alianças.
"Eu não consigo imaginar que a presidente Dilma possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada dentro do Congresso. O meu movimento e o do Eduardo já criou um grupo que está pressionando a presidente para que, se não houver mais acenos, eles podem sair da base. Eu acho isso um horror. Isso tem que acabar", afirmou.
A declaração foi dada durante entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, que vai ao ar na madrugada desta quarta-feira, 16. Marina, que foi ministra do Meio Ambiente durante cinco anos no governo Lula, defendeu que é preciso que os governantes tenham um projeto de País e não de poder, para que os projetos não mudem a cada troca de governo.
Ao falar da aliança com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a ex-ministra disse que o líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado, foi coerente ao pedir para desfazer o acordo que havia feito de apoiar a provável candidatura de Campos à Presidência. Caiado é um dos principais representantes da bancada ruralista na Casa. "Ele tem uma postura contrária ao desenvolvimento sustentável, que com certeza não teria como prosperar nessa aliança (Rede e PSB). Então ele pediu para sair e está correto", disse.
Marina foi a única entrevistada do programa. Durante quase uma hora, falou sobre os motivos que a levaram a escolher o PSB depois que o pedido de registro da Rede Sustentabilidade foi negado pelo Tribunal Superior Eleitoral e das dificuldades em convencer os militantes da sigla que este é o melhor caminho. Em momentos mais descontraídos, lembrou da alfabetização tardia e do fato de quase ter virado freira.