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Dilma diz que cidade de São Paulo é o maior desafio do país

"Colocamos desde o começo do nosso governo R$ 89 bilhões no Brasil todo. Desse valor, mais ou menos 30% estão aqui na cidade de São Paulo", informou a presidente

O prefeito de São Paulo Fernando Haddad e a presidente Dilma Rousseff durante anúncio de investimentos do PAC na cidade (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 13h46.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse que as parcerias que o governo federal firma nesta quarta-feira, 31, com a Prefeitura de São Paulo devem permitir que o transporte de superfície flua de forma a devolver tempo às pessoas.

"O tempo para as pessoas deve ser um sinônimo de ganho de vida. Transportar as pessoas de suas casas para faculdades e trabalho é transferir tempo para elas", disse a presidente após o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, ter anunciado a liberação de R$ 8,1 bilhões para a capital de São Paulo.

Nesse sentido, segundo Dilma Rousseff, o governo está olhando várias características para o conjunto de investimentos que fará em São Paulo. "Colocamos desde o começo do nosso governo R$ 89 bilhões no Brasil todo. Desse valor, mais ou menos 30% estão aqui na cidade de São Paulo", informou a presidente.

Segundo ela, isso se faz necessário porque o maior desafio do Brasil está em São Paulo, seguida pelas cidades do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte.

A presidente também lembrou os investimentos feitos no metrô de Curitiba, Fortaleza e Porto Alegre. "Se as pessoas estão sendo transferidas para as periferias, o transporte tem de ligar essas regiões aos centros. É um sistema de compensação deste processo de afastamento das pessoas do centro para as periferias", falou.

Lazer

Durante seu pronunciamento em São Paulo, Dilma Rousseff disse que o governo federal está atento às necessidades de lazer da população. Afirmou que não há como uma pessoa ter lazer se passa horas presa no transporte público.


"As pessoas precisam de lazer nas suas vidas e não tem como ter lazer se passam seis horas de seus dias dentro de um transporte coletivo". A presidente informou que R$ 3 bilhões dos R$ 8,1 bilhões liberados para São Paulo irão para a construção de corredores e terminais exclusivos de ônibus.

Dilma Rousseff disse ainda que o governo se esforça para enfrentar os desafios da mobilidade urbana e seus custos. Por isso, ressaltou, o governo federal já desonerou as folhas de pagamento das empresas de ônibus. "Estamos propondo uma reunião com todos os agentes da mobilidade urbana para discutirmos as planilhas de custos", completou.

IDH

A presidente Dilma Rousseff ressaltou durante o anúncio dos recursos para São Paulo o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no País nos últimos 20 anos e destacou que, conforme levantamento divulgado nesta semana, 74% dos municípios brasileiros têm um bom indicador. "É um ganho absolutamente significativo e mostra uma tendência de crescimento constante", disse.

Dilma Rousseff citou o avanço maior do IDH nos municípios das regiões Norte e Nordeste e afirmou que esse crescimento contribui para a redução da desigualdade no País.

"Progredimos também em todos os indicadores e o avanço mais intenso foi o da educação", afirmou, citando a presença do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que foi ministro da área no governo Lula e início do governo Dilma. A presidente propôs incorporar ao IDH o desafio da mobilidade urbana "Hoje, damos um passo efetivo para reduzir a desigualdade, garantir transporte público rápido, seguro e com qualidade", concluiu

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse que as parcerias que o governo federal firma nesta quarta-feira, 31, com a Prefeitura de São Paulo devem permitir que o transporte de superfície flua de forma a devolver tempo às pessoas.

"O tempo para as pessoas deve ser um sinônimo de ganho de vida. Transportar as pessoas de suas casas para faculdades e trabalho é transferir tempo para elas", disse a presidente após o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, ter anunciado a liberação de R$ 8,1 bilhões para a capital de São Paulo.

Nesse sentido, segundo Dilma Rousseff, o governo está olhando várias características para o conjunto de investimentos que fará em São Paulo. "Colocamos desde o começo do nosso governo R$ 89 bilhões no Brasil todo. Desse valor, mais ou menos 30% estão aqui na cidade de São Paulo", informou a presidente.

Segundo ela, isso se faz necessário porque o maior desafio do Brasil está em São Paulo, seguida pelas cidades do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte.

A presidente também lembrou os investimentos feitos no metrô de Curitiba, Fortaleza e Porto Alegre. "Se as pessoas estão sendo transferidas para as periferias, o transporte tem de ligar essas regiões aos centros. É um sistema de compensação deste processo de afastamento das pessoas do centro para as periferias", falou.

Lazer

Durante seu pronunciamento em São Paulo, Dilma Rousseff disse que o governo federal está atento às necessidades de lazer da população. Afirmou que não há como uma pessoa ter lazer se passa horas presa no transporte público.


"As pessoas precisam de lazer nas suas vidas e não tem como ter lazer se passam seis horas de seus dias dentro de um transporte coletivo". A presidente informou que R$ 3 bilhões dos R$ 8,1 bilhões liberados para São Paulo irão para a construção de corredores e terminais exclusivos de ônibus.

Dilma Rousseff disse ainda que o governo se esforça para enfrentar os desafios da mobilidade urbana e seus custos. Por isso, ressaltou, o governo federal já desonerou as folhas de pagamento das empresas de ônibus. "Estamos propondo uma reunião com todos os agentes da mobilidade urbana para discutirmos as planilhas de custos", completou.

IDH

A presidente Dilma Rousseff ressaltou durante o anúncio dos recursos para São Paulo o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no País nos últimos 20 anos e destacou que, conforme levantamento divulgado nesta semana, 74% dos municípios brasileiros têm um bom indicador. "É um ganho absolutamente significativo e mostra uma tendência de crescimento constante", disse.

Dilma Rousseff citou o avanço maior do IDH nos municípios das regiões Norte e Nordeste e afirmou que esse crescimento contribui para a redução da desigualdade no País.

"Progredimos também em todos os indicadores e o avanço mais intenso foi o da educação", afirmou, citando a presença do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que foi ministro da área no governo Lula e início do governo Dilma. A presidente propôs incorporar ao IDH o desafio da mobilidade urbana "Hoje, damos um passo efetivo para reduzir a desigualdade, garantir transporte público rápido, seguro e com qualidade", concluiu

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