Destino de Marin depende de autoridades americanas e suíças
A decisão sobre destino de Marin depende, em um primeiro momento, do acordo de cooperação firmado entre autoridades de países
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2015 às 11h47.
Brasília - Colocado em uma cela individual com banheiro, em uma prisão modelo da Suíça , o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol ( CBF ) José Maria Marin poderá ser extraditado para os Estados Unidos e cumprir a pena em território norte-americano, informou uma fonte do governo brasileiro.
Segundo a reportagem apurou, o destino de Marin depende, em um primeiro momento, do acordo de cooperação firmado entre autoridades norte-americanas e suíças.
De acordo com a fonte, o governo norte-americano possui acordos bilaterais com cláusulas peculiares, que fogem do padrão, então seria possível que o ex-presidente da CBF cumprisse a pena nos Estados Unidos.
O papel do governo brasileiro se restringiria, portanto, a ajudar as autoridades norte-americanos na investigação. "O Ministério da Justiça confirma a solicitação de Cooperação Jurídica Internacional por parte de autoridades dos Estados Unidos da América. Por se tratar de procedimento sigiloso, por ora, o MJ não se manifestará sobre seus detalhes", informou a pasta, em nota.
A operação de busca e apreensão realizada na noite desta quarta-feira no Rio de Janeiro, na sede da Klefer Marketing Esportivo, empresa responsável por negociar os direitos de transmissão da Copa do Brasil e das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, faz parte dessa parceria com as autoridades norte-americanas.
O Brasil poderia intervir no caso de Marin se houvesse violação de direitos humanos ou rompimento de acordos internacionais, o que não ocorreu, destacou a fonte.
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, já afirmou que o próximo passo do processo que investiga a corrupção no futebol é o pedido de extradição dos sete dirigentes da Fifa que foram presos na última quarta-feira, entre eles Marin.
Dentro do Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o enfraquecimento da CBF e da Fifa favorece a aprovação de medida provisória que institui o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro.
Brasília - Colocado em uma cela individual com banheiro, em uma prisão modelo da Suíça , o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol ( CBF ) José Maria Marin poderá ser extraditado para os Estados Unidos e cumprir a pena em território norte-americano, informou uma fonte do governo brasileiro.
Segundo a reportagem apurou, o destino de Marin depende, em um primeiro momento, do acordo de cooperação firmado entre autoridades norte-americanas e suíças.
De acordo com a fonte, o governo norte-americano possui acordos bilaterais com cláusulas peculiares, que fogem do padrão, então seria possível que o ex-presidente da CBF cumprisse a pena nos Estados Unidos.
O papel do governo brasileiro se restringiria, portanto, a ajudar as autoridades norte-americanos na investigação. "O Ministério da Justiça confirma a solicitação de Cooperação Jurídica Internacional por parte de autoridades dos Estados Unidos da América. Por se tratar de procedimento sigiloso, por ora, o MJ não se manifestará sobre seus detalhes", informou a pasta, em nota.
A operação de busca e apreensão realizada na noite desta quarta-feira no Rio de Janeiro, na sede da Klefer Marketing Esportivo, empresa responsável por negociar os direitos de transmissão da Copa do Brasil e das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, faz parte dessa parceria com as autoridades norte-americanas.
O Brasil poderia intervir no caso de Marin se houvesse violação de direitos humanos ou rompimento de acordos internacionais, o que não ocorreu, destacou a fonte.
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, já afirmou que o próximo passo do processo que investiga a corrupção no futebol é o pedido de extradição dos sete dirigentes da Fifa que foram presos na última quarta-feira, entre eles Marin.
Dentro do Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o enfraquecimento da CBF e da Fifa favorece a aprovação de medida provisória que institui o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro.