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Denúncias de agressões a jornalistas serão apuradas

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, 260 manifestantes foram detidos durante o protesto, que reuniu aproximadamente mil pessoas

Protesto contra a Copa do Mundo: durante o protesto, agências bancárias foram depredadas e manifestantes e a PM entraram em confronto (REUTERS/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 15h11.

São Paulo - O secretário de Segurança Pública de São Paulo , Fernando Grella, ressaltou hoje (24) que a ação da Polícia Militar (PM) durante o protesto Não Vai Ter Copa, no último sábado (22), foi bem-sucedida.

"Foi uma operação feita com o propósito de evitar a quebra da ordem. Foi exitosa a nosso ver porque nós tivemos um menor número de feridos, uma quantidade muito inferior de danos e um tumulto muito menos expressivo para a sociedade", destacou.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, 260 manifestantes foram detidos durante o protesto, que reuniu aproximadamente mil pessoas.

Os detidos foram encaminhados para sete distritos policiais (DPs) da região central da capital paulista. Todos foram liberados após prestarem depoimento.

Durante o protesto, agências bancárias foram depredadas e manifestantes e a PM entraram em confronto.

Sobre as denúncias de agressões contra jornalistas, o secretário disse que os excessos serão apurados.

“Jornalistas e polícia compartilham o mesmo espaço. A polícia tentando manter a ordem e os jornalistas sendo os olhos da sociedade, tentando retratar o que ocorre. Todas as situações individuais de notícias de abuso serão apuradas", disse.

De acordo com o secretário, a Polícia Militar disponibilizou 200 coletes de identificação para os jornalistas e pretende manter essa medida em futuras manifestações.

“A própria polícia convidará as entidades de classe de jornalistas para definirmos em conjunto um protocolo que assegure melhores condições para todos trabalharem”.

Jornalistas de quatro veículos de comunicação diferentes disseram ter sofrido agressões por parte dos policiais. De acordo com o Portal Terra, o fotógrafo, Bruno Santos, levou golpes dos policiais nas costas. Ele caiu, torceu o pé, precisou ser encaminhado a um hospital e relatou que o equipamento foi destruído por golpes de cassetete.

O jornal Folha de S.Paulo informou que o repórter, Reynaldo Torullo, levou uma gravata de um PM, foi arrastado e jogado ao chão.

O jornal O Globo noticiou que o repórter, Sérgio Roxo, filmava a confusão com um celular, quando foi imobilizado por um policial com um golpe no pescoço e teve o aparelho quebrado.

O repórter do Portal G1, Paulo Toledo Piza, ficou retido por 30 minutos e impedido de trabalhar.

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São Paulo - O secretário de Segurança Pública de São Paulo , Fernando Grella, ressaltou hoje (24) que a ação da Polícia Militar (PM) durante o protesto Não Vai Ter Copa, no último sábado (22), foi bem-sucedida.

"Foi uma operação feita com o propósito de evitar a quebra da ordem. Foi exitosa a nosso ver porque nós tivemos um menor número de feridos, uma quantidade muito inferior de danos e um tumulto muito menos expressivo para a sociedade", destacou.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, 260 manifestantes foram detidos durante o protesto, que reuniu aproximadamente mil pessoas.

Os detidos foram encaminhados para sete distritos policiais (DPs) da região central da capital paulista. Todos foram liberados após prestarem depoimento.

Durante o protesto, agências bancárias foram depredadas e manifestantes e a PM entraram em confronto.

Sobre as denúncias de agressões contra jornalistas, o secretário disse que os excessos serão apurados.

“Jornalistas e polícia compartilham o mesmo espaço. A polícia tentando manter a ordem e os jornalistas sendo os olhos da sociedade, tentando retratar o que ocorre. Todas as situações individuais de notícias de abuso serão apuradas", disse.

De acordo com o secretário, a Polícia Militar disponibilizou 200 coletes de identificação para os jornalistas e pretende manter essa medida em futuras manifestações.

“A própria polícia convidará as entidades de classe de jornalistas para definirmos em conjunto um protocolo que assegure melhores condições para todos trabalharem”.

Jornalistas de quatro veículos de comunicação diferentes disseram ter sofrido agressões por parte dos policiais. De acordo com o Portal Terra, o fotógrafo, Bruno Santos, levou golpes dos policiais nas costas. Ele caiu, torceu o pé, precisou ser encaminhado a um hospital e relatou que o equipamento foi destruído por golpes de cassetete.

O jornal Folha de S.Paulo informou que o repórter, Reynaldo Torullo, levou uma gravata de um PM, foi arrastado e jogado ao chão.

O jornal O Globo noticiou que o repórter, Sérgio Roxo, filmava a confusão com um celular, quando foi imobilizado por um policial com um golpe no pescoço e teve o aparelho quebrado.

O repórter do Portal G1, Paulo Toledo Piza, ficou retido por 30 minutos e impedido de trabalhar.

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