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Defesa de Lula pede autorização para ex-presidente ir ao velório do neto

A Polícia Federal já foi informada sobre o falecimento de Arthur e trabalha com a hipótese de que ele possa comparecer ao velório

Lula: advogados do ex-presidente já entraram com pedido para ele comparecer ao velório (Patrícia Monteiro/Bloomberg)
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Clara Cerioni

Publicado em 1 de março de 2019 às 14h46.

Última atualização em 1 de março de 2019 às 14h46.

São Paulo — A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva entrou com um pedido na justiça para que o ex-presidente possa comparecer ao velório de seu neto, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, que faleceu nesta sexta-feira (1), vítima de meningite.

Na petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos, os advogados se baseiam noartigo 120 da Lei de Execução Penal, que prevê que presos em regime fechado, semiaberto ou provisórios podem obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, no caso de falecimento de cônjuge, companheiros, ascendentes, descendentes ou irmãos.

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A Polícia Federal já foi informada sobre o falecimento de Arthur e trabalha com a hipótese de que ele possa comparecer ao velório, que deve ser marcado para este sábado (2), em São Paulo.

Os pais da criança são Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia.

Pedido negado em janeiro

Em janeiro, o irmão de Lula,Genival Inácio da Silva, o Vavá, faleceu vítima de um câncer de pulmão. A defesa do petista pediu autorização para ele acompanhar o velório e enterro.

Na ocasião, a justiça comumnegou, em decisão administrativa, o comparecimento do petista ao velório. Depois, o STF autorizou saída do ex-presidente.

A decisão, no entanto, foi tomada minutos antes do enterro de Vavá. O petista, então, não deixou a carceragem da PF.

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