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Defensoria Pública do Estado de SP entra em greve

Defensores públicos do Estado de São Paulo vão entrar em greve por melhores condições de trabalho, segundo associação

Defensoria Pública de São Paulo: grevistas pedem o reajuste salarial das categorias de apoio (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 14h36.

São Paulo - Servidores que atuam na Defensoria Pública do Estado de São Paulo anunciaram que cruzarão os braços a partir desta terça-feira, 23, em busca de melhores condições de trabalho.

A paralisação foi anunciada pela Associação de Servidores da Defensoria Pública de São Paulo (Asdpesp), que representa os funcionários do quadro de apoio da instituição (oficiais e agentes).

Há hoje 708 servidores do tipo, sendo 524 oficiais, de nível médio, e 184 agentes, de nível superior.

A Defensoria Pública é o órgão do Estado responsável por prestar atendimento jurídico à população de baixa renda. De acordo com a instituição, as atividades dos defensores não serão paralisadas no período.

Os grevistas pedem o reajuste salarial das categorias de apoio, que, segundo eles, está há três anos sem reposição inflacionária.

"Somos oficiais, comissionados e agentes de defensoria, abrangendo as áreas de atendimento (apoio), administração, psicologia, serviço social, engenharia, jornalismo, tecnologia de informação, sociologia, arquitetura, dentre outras. Estamos na linha de frente do atendimento das várias unidades, bem como na manutenção do funcionamento da instituição em funções administrativas e de atendimento", diz a Asdpesp, em nota.

"Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, seguimos garantido o acesso da população à Justiça. Ao contrário dos defensores e defensoras, que têm rendimentos iniciais acima de R$ 18 mil, a maioria dos (as) servidores (as) está abaixo da linha da pobreza considerada pela própria instituição."

"Lançamos essa discussão (sobre o reajuste) com a administração da defensoria desde março do ano passado, mas até agora não obtivemos nada de concreto. Esse silêncio é um desrespeito à categoria, que agora é ameaçada de corte de ponto por exercer seus direitos", diz a coordenadora-geral da Asdpesp, Erica Meireles.

De acordo com ela, já houve adesão de servidores das seguintes unidades:Ribeirão Preto, Barra Funda, Ouvidoria, Guarulhos, Polo Santana, Caraguatatuba, Pinheiros, Itaquera, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Santo Amaro, Bauru e Mogi das Cruzes.

Os grevistas devem se concentrar nesta terça-feira na altura do número 150 da Rua Boa Vista, na região central da capital paulista, onde ocorre atendimento inicial na cidade. Depois, seguirão para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), no Ibirapuera, zona sul.

Em nota, a Defensoria Pública diz que "tem dado prioridade ao reajuste dos servidores do quadro de apoio em constantes tratativas com o Poder Executivo e os deputados estaduais". Afirma ainda que, em outras paralisações recentes, em 15 e 29 de julho, a adesão foi de 4,37% e 5,22%, respectivamente.

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São Paulo - Servidores que atuam na Defensoria Pública do Estado de São Paulo anunciaram que cruzarão os braços a partir desta terça-feira, 23, em busca de melhores condições de trabalho.

A paralisação foi anunciada pela Associação de Servidores da Defensoria Pública de São Paulo (Asdpesp), que representa os funcionários do quadro de apoio da instituição (oficiais e agentes).

Há hoje 708 servidores do tipo, sendo 524 oficiais, de nível médio, e 184 agentes, de nível superior.

A Defensoria Pública é o órgão do Estado responsável por prestar atendimento jurídico à população de baixa renda. De acordo com a instituição, as atividades dos defensores não serão paralisadas no período.

Os grevistas pedem o reajuste salarial das categorias de apoio, que, segundo eles, está há três anos sem reposição inflacionária.

"Somos oficiais, comissionados e agentes de defensoria, abrangendo as áreas de atendimento (apoio), administração, psicologia, serviço social, engenharia, jornalismo, tecnologia de informação, sociologia, arquitetura, dentre outras. Estamos na linha de frente do atendimento das várias unidades, bem como na manutenção do funcionamento da instituição em funções administrativas e de atendimento", diz a Asdpesp, em nota.

"Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, seguimos garantido o acesso da população à Justiça. Ao contrário dos defensores e defensoras, que têm rendimentos iniciais acima de R$ 18 mil, a maioria dos (as) servidores (as) está abaixo da linha da pobreza considerada pela própria instituição."

"Lançamos essa discussão (sobre o reajuste) com a administração da defensoria desde março do ano passado, mas até agora não obtivemos nada de concreto. Esse silêncio é um desrespeito à categoria, que agora é ameaçada de corte de ponto por exercer seus direitos", diz a coordenadora-geral da Asdpesp, Erica Meireles.

De acordo com ela, já houve adesão de servidores das seguintes unidades:Ribeirão Preto, Barra Funda, Ouvidoria, Guarulhos, Polo Santana, Caraguatatuba, Pinheiros, Itaquera, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Santo Amaro, Bauru e Mogi das Cruzes.

Os grevistas devem se concentrar nesta terça-feira na altura do número 150 da Rua Boa Vista, na região central da capital paulista, onde ocorre atendimento inicial na cidade. Depois, seguirão para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), no Ibirapuera, zona sul.

Em nota, a Defensoria Pública diz que "tem dado prioridade ao reajuste dos servidores do quadro de apoio em constantes tratativas com o Poder Executivo e os deputados estaduais". Afirma ainda que, em outras paralisações recentes, em 15 e 29 de julho, a adesão foi de 4,37% e 5,22%, respectivamente.

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